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Luz no fim do túnel: alunos da Martins Penna terão aulas em novo prédio

Aulas serão realizadas temporariamente no prédio do antigo Liceu de Artes e Ofícios. Cronograma previsto de obras do Iphan deverá seguir quatro etapas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 mar 2023, 16h35

Na última sexta (24), as comissões de Cultura e de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) se reuniram para discutir o abandono da Escola de Teatro Martins Penna, atualmente interditada pela Defesa Civil por risco de desabamento. Primeira escola técnica de teatro da América Latina, a instituição deverá passar por obras de recuperação pelo período de até um ano e meio, de acordo com o cronograma do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Até que o casarão seja devolvido aos alunos, as aulas serão migradas para o prédio do antigo Liceu de Artes e Ofícios, também no Centro da cidade.

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Segundo a presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), Caroline Alves, um contrato já foi assinado para que o prédio receba as atividades da instituição até o fim das reformas. “Já fizemos a limpeza, agora faltam alguns detalhes, mas em breve os alunos já poderão voltar às aulas”, afirmou.

No entanto, segue a preocupação para que as obras da sede sejam concluídas, como reforçou a presidente da Comissão de Cultura, Verônica Lima (PT): “A gente tem que ter acesso ao cronograma de obras, esse processo licitatório tem que ser bem elaborado, para não dar deserta a licitação e atrasar ainda mais as obras. A Comissão de cultura está em cima cobrando e acompanhando todo esse processo, como também uma série de demandas que foram levantadas aqui”, afirmou a deputada.

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O projeto de recuperação do casarão histórico do século XIX, situado na Rua Vinte de Abril, número 14, deverá ocorrer em quatro etapas. A inicial terá serviços de restauro como troca de telhas. A segunda fase será de revisão do projeto inicial, seguida pela execução da obra. A última fase da reforma deverá contemplar as áreas da escola que não são tombadas.

Apesar do avanço no diálogo entre a escola e a Faetec e da criação do cronograma de obras, a reforma da Martins Penna ainda deverá cumprir procedimentos burocráticos. Um relatório do Iphan apresentando os problemas encontrados no casarão será enviado à direção da unidade antes do início da reforma.

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Fundada em 1908, tendo ocupado inicialmente o Theatro Municipal do Rio, a Martins Penna há anos enfrenta problemas estruturais em seus prédios. Há, inclusive, um projeto de reforma da escola criado em 2014, que deverá ser revisado. “Agora, fizemos um relatório um pouco mais complexo do que se pretendia, sugerindo algumas etapas para a recuperação, que inclui serviço de manutenção e recuperação, que são imediatos. Mas também há a revisão do projeto de restauração, ou seja, uma atualização, e a terceira etapa será a execução da obra”, explicou o representante do Iphan.

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