Valor do aluguel de imóveis na Barra da Tijuca e no Recreio dispara
Já bairros como Copacabana, Catete e Leme, na Zona Sul, registraram queda nos preços de até 4%, segundo levantamento
Frente ao aumento da procura por imóveis na Barra da Tijuca e no Recreio, os preços dos aluguéis da região dispararam no último ano. Segundo um levantamento da empresa APSA, na Barra, o valor médio do metro quadrado subiu mais de 24% de outubro de 2020 para setembro de 2021, saltando de R$ 35,13 para R$ 43,64. No Recreio, o aumento foi de 19,55% no mesmo período, indo de R$ 25,78 para R$ 30,02.
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“Muitas pessoas passaram a trabalhar em home office durante a pandemia e viram a possibilidade em morar nesses bairros mais distantes do Centro e da Zona Sul, que também possuem uma ótima infraestrutura e uma disponibilidade razoável de imóveis. No caso do Recreio, os preços mais acessíveis também contribuíram para o aumento dessa busca”, explica o gerente de imóveis da APSA, Jean Carvalho.
Já a Barra, com empreendimentos que se destacam pelo alto padrão, também figura na lista dos lugares com aluguéis mais caros da cidade, somente atrás de Ipanema e do Leblon, que registram valores em torno de R$ 63,00.
As taxas de variação dos aluguéis na região são bem mais elevadas do que o observado em outros bairros cariocas. No Leblon, o aumento foi de quase 6% no último ano, enquanto em Ipanema o preço subiu 5,4%, e em Botafogo cresceu 2,5%. Na Zona Norte, destaca-se o bairro do Grajaú, com aumento de 3,95% nos últimos 12 meses, atingindo um valor médio por metro quadrado de R$ 21,82.
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Já em Copacabana, no Leme e no Catete, na Zona Sul, os aluguéis tiveram redução em torno de 4%, 3% e 2%, respectivamente. O preço médio por metro quadrado para alugar um imóvel nestes bairros atualmente fica abaixo de R$ 38,00. A região que registrou maior queda dos aluguéis foi o Centro, com redução de 6,59% no último ano – de R$ 28,06 pra R$ 26,21.
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Número de imóveis para alugar
Os dados da APSA ainda mostram que a taxa de vacância média do Rio – ou seja, o número de imóveis desocupados na cidade – chegou a 20,1% em setembro deste ano, a mais alta registrada desde o começo da pandemia. Por outro lado, em comparação aos últimos três meses, o índice sofreu uma queda de 1%, o que indica a recuperação do setor. A previsão é que a taxa continue a diminuir nos próximos meses.
“Acreditamos que de agora em diante haja uma recuperação nos preços e uma queda na vacância do Rio. Até mesmo o Centro, com queda nos preços, pode atrair moradores de áreas mais distantes, com investimentos em segurança”, afirma Jean Carvalho.
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Entre os bairros com maior índice de vacância atualmente estão o Centro, com 35,1% dos imóveis vazios, Rio Comprido (21,6%), Leblon (21,4%), Copacabana (20,9%), Tijuca (20,8%), Ipanema (20,6%), Catete (19,6%) e Botafogo (16,9%).