Para Agnaldo Timóteo

Radicado na capital paulista há pouco mais de dez anos, Agnaldo Timóteo se apresenta na terça (26), no Theatro Net Rio

Por Rachel Sterman
Atualizado em 5 dez 2016, 15h01 - Publicado em 22 fev 2013, 14h06
Mario Rodrigues / divulgação
Mario Rodrigues / divulgação (Redação Veja rio/)
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Iniciada em 1982, quando conquistou uma cadeira de deputado no Congresso Federal, a aventura política do cantor romântico chegou ao ponto final no ano passado ? ele não conseguiu votos suficientes para ser reeleito vereador em São Paulo. A derrota não o desanimou: de volta aos palcos, ele quer dominar as plateias do mundo, a começar pelos cariocas. Radicado na capital paulista há pouco mais de dez anos, Agnaldo Timóteo se apresenta na terça (26), no Theatro Net Rio.

Terminada a aventura política, resta o palco. Quais são seus planos para o futuro? Daqui a seis meses eu serei um ídolo internacional. Recentemente estive em Miami com o Robert Livi (ex-cantor e produtor musical) e ele me disse o seguinte: ?Prepare-se, vou colocá-lo em todos os programas nos Estados Unidos e na América Latina?. Tenho de me adaptar à nova realidade do mundo. Pretendo em três ou quatro meses voltar a ocupar um grande espaço na mídia, e a maneira de fazer isso é, mais do que manter a paixão pela música, investir na carreira. Nos países latinos, eu sou um anônimo ainda, mas vou botar para quebrar.

Existe uma nova geração na música romântica? Não há mais jovens na música romântica, roubaram deles a ternura musical. Hoje o que faz sucesso é ?eu quero tchu? e coisas do gênero. Já não se cantam mais angústias, amores, paixões e depressão nos palcos. O Roberto Carlos, por exemplo, está cantando Esse Cara Sou Eu, uma composição que ele provavelmente não gravaria no passado, e chamou o Michel Teló para participar do especial de fim de ano. Ele procurou uma forma de se identificar com a música que está sendo feita hoje, o que é uma pena.

Quem é o melhor cantor do Brasil? Agnaldo Timóteo! E essa minha resposta não é presunçosa, mas convicta. Só canto o que gosto. E sei como, para quem e por que estou cantando. Não sou uma farsa: embora negro do cabelo duro e feio, não é isso que as pessoas veem no palco, mas um menino de 76 anos com a mesma voz de quarenta anos atrás. Além de tudo, sou um bom cantor em qualquer idioma, iluminado por Deus.

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