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Quem era o agente da Força Nacional morto na porta de casa, na Zona Oeste

Soldado Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, tinha passagem comprada para voltar para seu estado natal, Alagoas, e ficar perto da filha de 2 anos

Por Da Redação
Atualizado em 29 nov 2023, 12h23 - Publicado em 29 nov 2023, 12h20

Um agente da Força Nacional foi morto a tiros, na noite desta terça (28), em Vila Valqueire, na Zona Oeste. O crime aconteceu por volta das 21h30, quando Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, foi baleado ao aparecer armado no portão de casa, na Rua Mário Barbedo, após ouvir disparos na residência vizinha. Ele estava de folga e chegou a ser socorrido por colegas de corporação com quem morava e levado para o Hospital das Forças Armadas, mas não resistiu.

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Santos era um dos 31 agentes enviados pela PM de Alagoas ao Rio em outubro, quando a Força de Nacional veio reforçar as ações de combate a violência. Na época da apresentação do grupo, em Maceió, ressaltou-se que eles tinham se voluntariado para a missão. O agente entrou para a corporação em 2020 e estaria com passagem comprada para voltar em dezembro para seu estado, onde ficaria perto da filha de 2 anos. Vivendo com outros 14 colegas de Alagoas na mesma casa em Vila Valqueire, Santos teria sido atingido quando ouviu gritos de socorro e o disparo de arma de fogo. Câmeras de segurança da rua registraram o momento do crime e as imagens mostram o autor dos disparos na rua, quando o agente aparece no portão, armado. Ele então atira duas vezes contra a vítima. Em seguida, corre e chega a cair, mas se levanta e consegue fugir do local. Em outro vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o agente sendo socorrido por um grupo de pelo menos seis homens.

O atirador foi identificado como Eduardo Santa Rita Carvalho, de 24 anos. Moradores da região também contaram que a relação do atirador com sua companheira, que seria transexual, era conturbada e que os dois viviam brigando.

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Em nota de pesar emitida nesta quarta (29), o comandante-geral da corporação, coronel Paulo Amorim, prestou “as mais sinceras condolências aos amigos e familiares” e afirmou que a instituição está “à disposição para o que se fizer necessário”. O Ministério da Justiça e Segurança Pública também divulgou uma nota, em que “lamenta profundamente” a morte do PM. A pasta informou que “todas as circunstâncias do crime serão devidamente apuradas” e que as  autoridades competentes já investigam o caso. “A Força Nacional tem prestado todo o apoio relacionado a essa triste fatalidade. Neste momento de dor e consternação, nossos sentimentos também vão para a família e amigos, bem como para a Polícia Militar de Alagoas que perde um dos seus quadros pelo devotamento à sua função policial, mesmo não estando em serviço”.

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