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Acusado de matar Marielle, Ronnie Lessa é expulso da PM do Rio

Sargento reformado, preso desde 2019, tem duas condenações, uma delas por ocultar armas usadas no homicídio; corporação classificou conduta como "execrável"

Por Da Redação
10 fev 2023, 13h34

A Polícia Militar do Rio excluiu de seu quadro na quarta (8) o sargento reformado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018. Ele está preso desde março de 2019. Na decisão, publicada no boletim interno da corporação, Lessa foi excluído “a bem da disciplina” e tem sua conduta classificada como “execrável”. “As aludidas condutas adotadas caracterizam desapreço ao serviço policial militar e aos camaradas de farda, maculando irreparavelmente a imagem da Corporação. O proceder reprovável adotado pelo militar estadual não coaduna com os preceitos basilares desta Instituição. Dessa forma, o comportamento apurado no Processo Administrativo Disciplinar ofende de maneira grave, a honradez e a credibilidade desta Instituição Bicentenária”, diz um trecho da decisão do Conselho de Disciplina que levou à expulsão de Lessa.

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Ronnie Lessa é apontado como o responsável por matar a vereadora e, em 2021, foi condenado a quatro anos e seis meses de reclusão pela ocultação de armas que teriam sido utilizadas no crime. O agora ex-policial respondia a um processo disciplinar desde então. No ano passado, ele  também foi condenado em outro processo, desta vez por comércio ilegal de armas, a 13 anos e seis meses de prisão. O processo que gerou esta última condenação tratou da apreensão de 117 peças de fuzis que o então sargento reformado escondia no apartamento de um amigo.

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Na segunda (6), a 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou recurso da defesa e manteve a prisão preventiva de Lessa e do ex-policial militar Élcio Queiroz, também acusado dos dois assassinatos. O juiz Gustavo Gomes Kalil acolheu o pedido do Ministério Público estadual, que se manifestou contra o pedido dos advogados de defesa de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que alegavam excesso de prazo para marcar o julgamento. O juiz entendeu que a demora se devia “aos sucessivos recursos contra a sentença de pronúncia”. As outras quatro pessoas envolvidas no caso foram condenadas a quatro anos por terem participado da operação em que as armas de Lessa foram jogadas ao mar da Barra da Tijuca, em 2019.

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