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As ações da prefeitura para diminuir a sensação térmica em favelas

Monitoramento de perda de árvores e criação de hortas comunitárias para alimentar famílias em vulnerabilidade estão entre as iniciativas

Por Da Redação
19 mar 2024, 15h15
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Favelas: "distritos comunitários sustentáveis" podem levar pulmões verdes às comunidades. (André Sampaio - Creative Commons/Divulgação)
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A prefeitura do Rio sua a camisa para tentar diminuir a sensação térmica na cidade, que no último domingo (17) atingiu 62,3°C em Guaratiba. Por meio de publicações no Diário Oficial, nesta terça (18), o município acaba de instituir três programas relacionados ao meio ambiente. Entre eles está o Cada Favela, Uma Floresta, que tem como objetivo a diminuição da sensação térmica nas comunidades. As outras iniciativas são a de Monitoramento Contínuo de Cobertura Vegetal da Cidade , que vai monitorar áreas verdes urbanas, e as Hortas Cariocas, com distribuição de alimentos para famílias vulneráveis. O trabalho ficará nas mãos da Secretaria municipal de Ambiente e Clima (Smac), que terá 30 dias para regulamentá-las.

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Com um investimento de R$ 15,176 milhões, o Cada Favela, Uma Floresta será responsável por implementar “distritos comunitários sustentáveis” em comunidades e loteamentos. Para isso, a ideia é juntar as ações da Smac de forma articulada, associando a intervenções de infraestrutura, como a microdrenagem ou o jardim de chuva, quando for o caso. “Os distritos comunitários sustentáveis querem construir pulmões verdes nas favelas, diminuindo a sensação térmica e aumentando a qualidade do ar — detalha a secretária”, disse ao Globo a secretária de Ambiente e Clima, Tainá de Paula.

Já o programa de Monitoramento Contínuo de Cobertura Vegetal tem como objetivos o subsídio de ações que visem ao equilíbrio ecológico de ecossistemas associados à Mata Atlântica, assim como sistematizar informações quanto às características da cobertura vegetal da cidade. Além disso, monitorar a dinâmica de transformação da paisagem e ter elementos para indicar áreas prioritárias para conservação também estão em foco. Seu custo será de R$ 1 milhão. “Todos os bairros em que temos hoje ilhas de calor, como Centro, Irajá, Bangu, Campo Grande e Pedra de Guaratiba, perderam áreas verdes significativas ao longo dos anos”, observou a secretária.

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Já o Hortas Cariocas vai contar com R$ 2,18 milhões para combater a insegurança alimentar de grupos com vulnerabilidade social. Segundo Tainá de Paula, o programa já conta com 288 mutirantes, que são os responsáveis pelo plantio. Metade do que é colhido é do hortelão, que vende os produtos, e a outra metade da prefeitura. Recebem alimentos plantados nessas hortas as famílias cadastradas como vulneráveis num programa já existente no município, o Territórios Sociais. Escolas municipais próximas às plantações também são beneficiadas.

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