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As ações do Rio para se tornar referência no uso de energias sustentáveis

Plano de descarbonização e ações de reflorestamento estão entre as medidas apresentadas pelo governo na COP28

Por Redação
Atualizado em 8 dez 2023, 14h39 - Publicado em 8 dez 2023, 14h36

A transição energética é um dos temas em destaque nos debates da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), realizada até 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. No Rio, projetos implementados pelo Governo do Estado buscam acelerar a descarbonização da economia e transformar o Rio numa referência quando o assunto é a transição no Brasil.

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Essa meta foi compartilhada na última quarta (6) pelo vice-governador e secretário de estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, durante o painel “Liderança dos governos subnacionais na condução da implementação de planos de adaptação e mitigação”. Mediado pelo diretor executivo da Regions4, Jordan Harris, o painel também reuniu o governador de Condado de Vihiga e presidente do Comitê do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas no conselho de governadores do Quênia, Wilber Ottichilo; o primeiro vice-presidente do Comitê das Regiões da União Europeia e governador da Região Central da Macedônia (Grécia), Apostolos Tzitzikostas.; e a diretora geral de Qualidade Ambiental e Mudanças Climáticas do Governo da Catalunha, Mireia Boya.

Entre as medidas mais recentes implementadas pelo governo, estão os Corredores Sustentáveis, programa que adaptou sete postos de combustíveis para abastecer veículos pesados com gás natural e biometano na Rodovia Presidente Dutra. Gestora do projeto, a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (Seenemar) tem trabalhado para encerrar o ano com dez postos instalados nesse estratégico corredor que liga Rio e São Paulo.

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Apesar dos desafios enfrentados pelo estado, Pampolha defendeu na COP28 que o governo estadual tem feito o seu “dever de casa”. Um plano estadual de descarbonização está atualmente em fase de contratação, para que sejam pensadas estratégias de redução das emissões de carbono dos principais setores. Para emissão de licenças ambientais, o governo exige hoje que os empreendimentos apresentem um plano de mitigação e o inventário das emissões de gases.

Ações de reflorestamento e recuperação de ecossistemas também estão entre as medidas defendidas pelo estado, como o projeto Conexão Mata Atlântica, que atua em áreas estratégicas para preservar a biodiversidade na Bacia do Rio Paraíba do Sul. O programa Florestas do Amanhã também assume a missão de restaurar 440.000 hectares florestais até 2050, contribuindo com 159 milhões de toneladas de CO2 absorvidos pela biomassa aérea. Já a Aliança pelos Manguezais, com investimento de US$ 4 bilhões, tem o objetivo de proteger 15 milhões de hectares de manguezais até 2030.

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