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A partida da família olímpica foi um dos acertos da Rio 2016

Entre domingo (21), a data das últimas provas e da cerimônia de encerramento, e o dia seguinte, as pistas do Galeão registraram cerca de 1 000 movimentações aéreas

Por Pedro Tinoco
Atualizado em 5 dez 2016, 11h06 - Publicado em 27 ago 2016, 01h00

A multidão espremida nas áreas de embarque do Aeroporto Internacional, na segunda, 22, representou a última prova de fogo na organização da Rio 2016. Entre erros, acertos e pelo menos uma indesculpável tragédia — a morte do soldado da Força Nacional Hélio Andrade, baleado ao entrar com o carro por engano na Favela da Maré —, o sentimento geral a respeito dos Jogos foi das previsões apocalípticas ao congraçamento, alimentado pela bem-vinda impressão de que, sim, é possível fazer as coisas direito. A experiência no Galeão pesou no lado positivo da balança. Entre domingo (21), a data das últimas provas e da cerimônia de encerramento, e o dia seguinte, as pistas na Ilha do Governador registraram cerca de 1 000 movimentações aéreas. O número de passageiros do segundo dia, 85 000 pessoas, foi o dobro da média de um dia normal. Nesse exército de bagagem na mão, entre turistas e delegações de chefes de Estado, 7 500 viajantes pertenciam à família olímpica. O tempo de espera na fila, em torno de trinta minutos, foi considerado satisfatório. Membros da Aeronáutica e de outros setores responsáveis pelo controle do tráfego aéreo comemoraram o sucesso da operação ao longo de toda a Olimpíada: desde as vésperas da abertura, em 5 de agosto, o índice de pontualidade nos voos manteve-se acima dos 95%, mesmo com o movimento além do normal e períodos de suspensão das atividades — durante dez dias, o Santos Dumont passou algumas horas fechado, por razões de segurança. Em festa, o Galeão recebeu uma visita especial. Enviado para buscar a delegação francesa, um Airbus A380, o maior avião comercial do planeta, pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim pela primeira vez com passageiros a bordo (em 2012, houve um voo de demonstração, com o avião vazio). Depois de um ritual com jatos d’água, o debutante da companhia Air France, com dois andares e capacidade para até 544 passageiros, retornou a Paris. A propósito: não há data para a volta do gigante dos ares. A rota Paris-Rio-Paris continua, por enquanto, a ser servida por modelos Boeing 777.

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