Continua após publicidade

Nos 50 anos da Ponte Rio-Niterói, cinco curiosidades sobre a via

23ª no ranking mundial, por ela circulam hoje 150 mil veículos diariamente; antes de sua inauguração, travessia da baía de carro tinha que ser em barcaças

Por Da Redação
Atualizado em 4 mar 2024, 14h46 - Publicado em 4 mar 2024, 13h35

Treze quilômetros em vez de cem. Há exatos 50 anos, o Rio de Janeiro e Niterói se tornaram mais próximas com a inauguração da Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida pelo nome das duas cidades. Pela maior ponte do hemisfério sul e a 23ª no ranking mundial circulam hoje 180 mil veículos diariamente. São toneladas de aço, concreto e estruturas metálicas que há meio século completam a paisagem da Baía de Guanabara, unindo mais do que os dois municípios, mas também pessoas e histórias.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Até 4 de março de 1974, a travessia rodoviária entre as duas cidades tinha que ser por Magé. A inauguração foi durante a ditadura militar, pelo presidente Emílio Garrastazu Médici, que atravessou a via em um Rolls Royce, a ponte acumula curiosidades. Confira algumas delas:

  • Sim, a ponte balança. Mas justamente para não cair. As oscilações costumavam acontecer quando o vento superava os 55km/h, para evitar que a estrutura fosse danificada, o que assustava os motoristas e causava interdições. Em 2004, a adoção dos Atenuadores Dinâmicos Sincronizados (ADS), sistema criado pela COPPE/UFRJ, diminuiu em 80% essas oscilações, que chegavam a 1,30 metros e hoje não passam de 5 centímetros para aixo e para cima. Composto por 32 caixas de aço, de duas toneladas cada, e 192 molas, o sistema foi instalado embaixo do Vão Central e funciona como um contrapeso, amenizando as movimentações da estrutura.
  • Aumento da capacidade. Em 1974, a ponte tinha capacidade para 50 mil veículos por dia. Hoje, este número triplicou. Para possibilitar isso, as seis faixas de rolamento originais foram remodeladas, de forma que entrasse mais uma fila de veículos para cada lado.
  • Como se atravessava a Baía de Guanabara de carro antes da Ponte. Para fazer a travessia Rio-Niterói, o motorista precisava pegar uma barcaça, que transportava 54 veículos por vez. Entre esperar na fila, embarcar, atravessar e desembarcar o veículo, a viagem pelo mar demorava até duas horas.
  • Vão Central. Na altura do Km 8,83, a ponte tem seu ponto mais alto. Por lá passam as embarcações de grande porte. com 300 metros de comprimento e 72 metros de altura, é a maior viga reta contínua do mundo.
  • Atendimento aos motoristas. A Rio-Niterói conta com seis ambulâncias, sendo duas com unidades de terapia intensiva (UTIs) tripuladas com médicos e enfermeiros, três de resgate e uma motolância. A frota de serviço mecânico conta com 33 veículos, como guinchos leves, pesados e super pesados, carro-pipa e viaturas de inspeção.
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.