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Em 30 dias, secretário de segurança nunca se reuniu com polícias do Rio

O decreto de recriação da secretaria diz que ela é responsável por controlar as atividades e planejamento das ações da PM e da Polícia Civil

Por Redação
15 jan 2024, 11h49
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Victor Santos: "Mesmo aqueles desavisados vão saber exatamente como proceder para se proteger no interior da escola, seja professor, aluno ou funcionário". (Governo do Estado do Rio de Janeiro/Divulgação)
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Em qualquer pesquisa que se faça com moradores do Rio sobre os principais problemas do estado, a segurança vai aparecer nas primeiras posições. No entanto, a Secretaria de Segurança do Rio, criada pelo governador Cláudio Castro, cumpre função até o momento praticamente nula.

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O secretário de segurança, o delegado federal Victor César Santos, não teve nenhuma reunião com com o chefe de Polícia Civil , o delegado Marcus Amim, e o comandante-geral da PM, o coronel Luiz Henrique Pires, depois de um mês da criação da pasta.

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O decreto de recriação determina que a Secretaria de Segurança é responsável “pelo controle e coordenação das atividades e planejamento das ações da PM e da Polícia Civil”. Mas nenhuma delas está na prática subordinada à Secretaria, conforme publicou o jornalista Octavio Guedes no portal G1.

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Apesar de a segurança do estado ter três autoridades no mesmo nível de hierarquia – um delegado federal, um coronel da PM e um delegado de Polícia Civil -, ninguém dá ordens e nem se reúne. Não há subordinação à pasta criada para a segurança, e o novo secretário não teria autonomia para escolher os secretários das polícias Civil e Militar.

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A questão que se coloca gira em torno da disputa entre o secretário de Segurança e o delegado Marcus Amim, que está há pouco tempo à frente da Civil, não teve seu trabalho avaliado e foi uma indicação política do governador. Victor César, segundo o G1, mostrou intenção de mexer no cargo de Amim, o que traria consequências políticas desagradáveis ao governador.

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