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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos
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Chico Carreiro traz os vinhos Dona Berta, uma novidade do Douro

Há pouco mais de três meses, em dezembro, conheci Marly Galvão. A história que ouvi foi, no entando, autêntica e interessante.

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4 abr 2017, 19h16

Por Marcelo Copello

Há pouco mais de três meses, em dezembro, conheci Marly Galvão, que desejava que eu apresentasse seus vinhos em três eventos. Até aí rotina. A história que ouvi foi, no entando, autêntica e interessante.

Marly, acabara de se aposentar após 33 anos de trabalho da Rede Globo, juntara suas economias e estava se lançando no mundo dos vinhos, com a importadora Chico Carreiro ( www.chicocarreiro.com.br), apelido de seu avô, que conduzia gado em uma fazenda. O curioso é que ela não vivia este mundo, não era uma enófila, e estava importando apenas um único rótulo, o Dona Berta Reserva 2012. “Não se faz um almoço com um vinho só”, disse eu. Por fim ela trouxe os demais vinhos da linha, que apresentei em degustações em março, em Brasília, Rio e São Paulo. Os eventos foram um sucesso, com casa cheia, na plateia VIPs de imprensa e trade.

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A história da vinícola também é curiosa. No anos 1970, Hernani Verdelho herdou a Quinta do Carrenho, no Alto Douro-Portugal, que já havia produzido vinhos do Porto nos tempos do seu tio, que fornecia os vinhos para a famosa marca Borges, mas que estava desativada. Quando o tio faleceu sem filhos, o pai (o herdeiro) estava em Angola e os sobrinhos implantaram a produção de cereais.

Quando Hernani herdou a quinta decidiu retomar a produção de vinhos, mas ele, como funcionário do Banco Mundial, vivia entre EUA e Macau. Após conseguir uma transferencia para Magreb (norte da Africa), passou a visitar o Douro nos fins de semana e retomar o projeto, dando o nome de sua mãe, Dona Berta, aos vinhos. Hoje, após o falecimento de Hernani em 2011, a casa passou a ser gerida pelos seus Herdeiros – esposa (Maria Fernanda) e filhos (Isabel e Pedro).

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A quinta possui 15 hectares de vinhas “novas”, plantadas há 40 anos, e dois raríssimos hectares de vinhas de até 150 anos, todos implantados em terrenos de encosta (com 400-600m de altitude), em solos de xisto com granito, em um micro clima bastante fresco. Os vinhos são elegântes e gastronômicos, com destaque para os brancos, que são feitos para longa guarda.

Vejam abaixo fotos dos eventos e a ficha dos vinhos:

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