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Espetáculos, personagens, bastidores e tudo mais sobre o que acontece na cena teatral carioca, pelo olhar do crítico da Veja Rio
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Prêmio Shell vai para oito peças em oito categorias. Ou: por que a safra teatral carioca de 2013 foi boa

Ao contrário de alguns colegas de profissão, eu acho que o ano passado foi bom para o teatro carioca. E a entrega das conchinhas do Prêmio Shell, realizada ontem, em bela festa no teatro do Espaço Tom Jobim, de certa forma confirmou a minha intuição. À lista: Aderbal Freire-Filho levou o troféu de melhor diretor […]

Por rafaelteixeira
Atualizado em 25 fev 2017, 18h45 - Publicado em 12 mar 2014, 17h21

Ao contrário de alguns colegas de profissão, eu acho que o ano passado foi bom para o teatro carioca. E a entrega das conchinhas do Prêmio Shell, realizada ontem, em bela festa no teatro do Espaço Tom Jobim, de certa forma confirmou a minha intuição. À lista: Aderbal Freire-Filho levou o troféu de melhor diretor por Incêndios, Julia Spadaccini de autora por A Porta da Frente, Enrique Diaz de ator por Cine_Monstro, Laila Garin de atriz por Elis, a Musical, Aurora dos Campos de cenário por Conselho de Classe, Thanara Schonardie de figurino por A Importância de Ser Perfeito, Tomás Ribas de iluminação por Moi Lui, Gabriel Moura de música por Cabaré Dulcina e Marcus Vinícius Faustini na categoria Inovação, pelo conceito e proposta do Festival Home Theatre.

Se no ano passado o drama Esta Criança levou quatro prêmios (direção de Marcio Abreu, atuação de Renata Sorrah, cenário de Fernando Marés e iluminação de Nadja Naira), desta vez nenhuma peça foi agraciada com mais de um troféu. Essa multiplicidade de premiados dificulta o trabalho dos repórteres, que são obrigados a pensar em um título melhor do que o surrado “Prêmio Shell consagra…” para suas matérias. Mas gosto de pensar que o fato de oito espetáculos terem sido laureados no mesmo número de categorias (sem contar a categoria Inovação, que não trata exatamente de peças), em vez de uma só montagem levar quase tudo, é um indício de que a safra teatral carioca em 2013 foi digna de aplausos.

É interessante também fazer uma comparação entre os premiados do Shell e aqueles escolhidos pelo júri do Prêmio Cesgranrio, entregue em janeiro —— e que, para usar o clichê jornalístico, consagrou Conselho de Classe. Nas categorias ditas principais, houve apenas uma “quase coincidência”: Laila Garin, que ontem ganhou como melhor atriz, havia levado no Cesgranrio o troféu de melhor atriz em musical, que não existe no Shell. Aurora (cenário), Tomás (iluminação) e Thanara (figurino) se repetiram nas duas listas. Mas houve discrepâncias de diretor, ator, atriz (se considerarmos atriz de “não musical”) e música. Um indício a mais de que o conjunto de boas peças em 2013 foi amplo.

Chamem-me de Pollyana.

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