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Di Melo, o imorrível, inaugura palco na Lapa

Novidade na boemia da Lapa, a Antonieta (Avenida Mem de Sá, 104) é um misto de bar e casa noturna, com capacidade para 1000 pessoas, palco e pista de dança.  O imóvel abre as portas na sexta (15) com um show que promete (30 reais, ingressos do 1º lote). Vão dividir o palco, acompanhados pela […]

Por Pedro Tinoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2017, 17h41 - Publicado em 11 jan 2016, 08h00
BNegão e Di Melo: promessa de balanço na Antonieta, nova casa na Lapa

BNegão e Di Melo: promessa de balanço na Antonieta, nova casa na Lapa

Novidade na boemia da Lapa, a Antonieta (Avenida Mem de Sá, 104) é um misto de bar e casa noturna, com capacidade para 1000 pessoas, palco e pista de dança.  O imóvel abre as portas na sexta (15) com um show que promete (30 reais, ingressos do 1º lote). Vão dividir o palco, acompanhados pela Orquestra África Brasil, representantes de duas gerações da black music verde e amarela: BNegão e o inefável Di Melo. Nascido no Recife, provavelmente em 1950, Roberto de Melo Santos já foi guardador e lavador de carros. Incentivado por amigos, o intérprete bonachão de voz potente e tiradas impagáveis começou a investir na carreira de cantor e ganhou um espaço na programação da boate Jogral, onde na época brilhava Alaíde Costa. A cantora levou Di Melo à gravadora Odeon e, em 1975, ele gravou um disco fora de série. Batizado com seu nome, o LP, registrado com músicos do naipe de Hermeto Pascoal (flautas e teclado), Heraldo do Monte (viola e violão) e Claudio Beltrame (contrabaixo), surpreende até hoje com repertório saboroso, que vai do balanço funk (Pernalonga, Se o Mundo Acabasse em Mel e Kilariô) ao tango (Semente), embalando letras com pitadas de crítica social e divertido (às vezes involuntário, mas divertido mesmo assim) toque nonsense. Depois do lançamento, Di Melo deu uma pirada e saiu de cena – muitos chegaram a pensar que ele tinha morrido, mas o artista logo explicou que é “imorrível”. Descoberto por DJs lá fora, o vinil (que você ouve AQUI) virou artigo de colecionador e é cultuado até hoje.

A seguir, dois links prá quem quiser saber mais sobre o figuraça.

Aqui ele revisita uma de suas pérolas de 1975, Kilariô. Sintam o balanço.

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[youtube https://www.youtube.com/watch?v=543z1U2caYI?feature=oembed&w=500&h=281%5D

Este aqui é um saboroso documentário de 24 minutos sobre Di Melo dirigido por Alan Oliveira e Rubens Pássaro

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=SPedp3RSZ4U?feature=oembed&w=500&h=281%5D

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