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Ah, a música de rua

Outro dia eu saí da praia num fim de tarde meio geladinho com dois grandes amigos. Caminhando no calçadão entre o Arpoador e o posto 8, bem em frente ao Fasano, começamos a escutar um som, na calçada mesmo. E como com música sou como aqueles personagens de desenho animado que são guiados pelo ar […]

Por Da Redação
Atualizado em 25 fev 2017, 19h04 - Publicado em 20 jun 2013, 21h42

Show no calçadão: os argentinos do Dominga Petrona e seu funk/rock empolgado (e inspirado)

Outro dia eu saí da praia num fim de tarde meio geladinho com dois grandes amigos. Caminhando no calçadão entre o Arpoador e o posto 8, bem em frente ao Fasano, começamos a escutar um som, na calçada mesmo. E como com música sou como aqueles personagens de desenho animado que são guiados pelo ar por meio da fumacinha da comida, fui atrás do som. Marcelo e Ernesto são testemunhas da minha perplexidade: nos deparamos com um grupo de uma bateria, uma guitarra, um baixo, um violão, dois sax e um par de amplificadores. Era um show montado à beira-mar. Os caras estavam, antes de tudo, se divertindo muito. Aos poucos uma roda foi se formando ao redor deles, que tocavam um funk-rock, cheio de referências facilmente reconhecíveis, como Rolling Stones. Mas o som era original, próprio. Entre solos e acordes animados, o baixista soltava uns berros chamando os demais. Eu simplesmente não conseguia ir embora. E tive uma sensação rara: as ruas estão cheias, repletas de manifestações artísticas. Alguém rebate: dãr, Rachel, mas isso é óbvio. É, sim, muito óbvio. Mas a questão aqui é que depois fui descobrir que esses caras, argentinos, chamados Dominga Petrona, que fazem um puta som alto nível, escolheram estar nas ruas — eles não foram regatados por nenhuma gravadora e nem querem ser. Eles já até tocaram no palco do Rival, mas é ali, na calçada, passando o chapéu e vendendo uma cópia tosca de disco que eles encontram e trocam direto com o público. Eu achei isso simplesmente sensacional. Falta muito isso por aqui — manifestações (perdão pelo trocadilho) artísticas espontâneas e, acima de tudo, de qualidade. No dia seguinte, depois de um show gratuito na praia, me deparei com dois deles na mesma Ipanema, pirando de novo. Eu sei que eles dão expediente no Largo da Carioca também, mas nunca é uma coisa fixa.

O filme abaixo foi feito por mim. Tá meio tosco (ao vivo é muito melhor, obviamente), mas dá uma boa noção do contexto — atenção para o visual:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=4KYGX0bqITA%5D

Para quem quer saber mais sobre o trabalho dos caras, eles estão vivendo no Rio e alimentam essa página aqui no Facebook.

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