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Da tela para o papel

Com 30 anos de carreira e aos 65 anos, o desenhista Daniel Azulay prova que o mundo tecnológico pode ser um aliado da criançada. Destinado ao público entre 4 e 10 anos, ele criou o curso online Diboo (desenho, em espanhol) no início deste mês. A página oferece conteúdo gratuito, que inclui algumas vídeo-aulas, folhas […]

Por laisbotelho
Atualizado em 25 fev 2017, 18h55 - Publicado em 18 out 2013, 23h16

Com 30 anos de carreira e aos 65 anos, o desenhista Daniel Azulay prova que o mundo tecnológico pode ser um aliado da criançada. Destinado ao público entre 4 e 10 anos, ele criou o curso online Diboo (desenho, em espanhol) no início deste mês. A página oferece conteúdo gratuito, que inclui algumas vídeo-aulas, folhas de atividade e papeis de parede, e exclusivo, com uma serie de módulos temáticos custando R$ 39,99 (mensal) e R$ 29,99 (semestral).

Azulay aposta no equilíbrio entre os mundos real e virtual ao reforçar a dobradinha “assista e desenhe”, que estimula a experiência de usar o pilot na folha em branco, sem a utilização de lápis e borracha. Abaixo o artista comenta como foi adaptar seu método para os dias de hoje, além de dar mais detalhes sobre a novidade.

Não deixe de dar uma passadinha por lá: https://www.diboo.com.br/

Algodão doce para vocês!

Divulgação

 

A abertura do Diboo foi para encontrar a criança (moderna) de hoje?

Com certeza. A web é um canal de comunicação com amplas possibilidades de difusão cultural e estímulo à democratização da arte. Ambiente perfeito para o Diboo, que estimula o raciocínio, a criatividade, é engraçado, atraente e ideal para quem quer aperfeiçoar o desenho.

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O que é o método do ‘Alfabeto Visual’?

Primeiro é preciso entender o seu significado. Criei o Alfabeto Visual em 1989, para desmistificar esse tabu de que para desenhar tem que “ter dom” ou vocação artística. Qualquer criança com coordenação motora para escrever pode, e deve, desenhar! Afinal de contas, se é possível aprender a ler e a escrever, por que as crianças não estariam aptas também a aprender a linguagem dos signos, a representação de imagens? O homem pré-histórico se comunicava por meio de pinturas rupestres, assim como os egípcios antigos com hieróglifos, e eram exímios artistas e escultores. É um desperdício aprender a ler e escrever sem passar pela capacitação em desenho e educação artística. É surpreendente que existam milhares de pessoas que se dizem uma negação em desenho, pois só sabem fazer “boneco de palitinho”.

 

Ele foi alterado ao longo do tempo?

Sim, em mais de duas décadas de existência, o método precisou de muitas adaptações. Uma das mudanças mais significativas foram os personagens japoneses de estilo samurai e que exigiu a criação de um curso específico de Mangá.

 

Como foi a adaptação do conteúdo para a web?

O método foi desenvolvido com a experiência de dez anos de televisão e mais oito anos de lições que ministrei pessoalmente e passei a gravar com aulas em formato audiovisual. Isso contribuiu muito para a interação necessária do conteúdo para a web.

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Divulgação

Como fazer com que a internet seja uma ferramenta de trabalho e não o trabalho por completo?

Oferecendo conteúdos de acesso interativo.

 

O que o ‘desenhar’ pode desenvolver na criança?

A oportunidade de reinventar o mundo. Ao valorizarmos o processo criativo de uma criança, estamos demonstrando que a aceitamos como pessoa, com suas limitações e possibilidades, independente do produto de sua criação.

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Você ensinou desenho para inúmeras gerações. O interesse ainda é o mesmo?

Igual ontem e hoje. Criança adora desenhar, faz parte do seu desenvolvimento, inclui a vontade de fazer descobertas e de aperfeiçoar o desenho. A garotada hoje é mais capaz e sensível, pois está exposta à animação 3D, videogames e inúmero canais de informação e entretenimento.

 

Com tantos programas de edição de imagem, o que faria com que as crianças preferissem (ainda) o papel e a caneta?

O avanço da tecnologia tem uma incrível capacidade de tornar muita coisa obsoleta, a gente nem se dá conta – a máquina de escrever, por exemplo. Mas substituir em definitivo a caneta e o lápis pelo dedo para digitar é no mínimo assustador. E quando enguiça, acaba a bateria ou cai a linha? É preciso recorrer ao lápis e a caneta para “fazer o serviço à mão livre”. As pessoas quase não usam cheques, fazem tudo pelo cartão, mas é muito importante escrever e desenhar à mão livre. No desenho é fundamental para se obter a pureza e estilo original do traço. Depois o esboço ou arte da ilustração vai para o scanner para finalizar o trabalho no computador.

 

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