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Nos 20 anos de Veja Rio, os destaques do futebol carioca

Veja Rio está comemorando 20 anos e na edição impressa o futebol não ficou de fora. O júri da revista elegeu o gol de Pet contra o Vasco em 2001 como “o gol” dos últimos 20 anos e Joel Santana como “o técnico” dos últimos 20 anos. O blog elege mais alguns destaques do futebol […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 19h35 - Publicado em 13 set 2011, 05h28

Veja Rio está comemorando 20 anos e na edição impressa o futebol não ficou de fora. O júri da revista elegeu o gol de Pet contra o Vasco em 2001 como “o gol” dos últimos 20 anos e Joel Santana como “o técnico” dos últimos 20 anos. O blog elege mais alguns destaques do futebol carioca nesse período. Confira e depois, discordando ou concordando, comente.

Melhor time:
Vasco 97/98. Campeão brasileiro em 1997 e da Libertadores em 1998, ano do centenário do clube. Ainda levou Taça Guanabara, Taça Rio e Estadual de 1998 de lambuja. Destaque absoluto para o desempenho de Edmundo no Brasileiro, craque e artilheiro da competição com 29 gols, à época maior número de gols no mesmo campeonato. Time-base: Carlos Germano, Válber ou Maricá, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Luisinho, Juninho Pernambucano ou Pedrinho e Ramón ou Pedrinho; Edmundo e Evair (em 1997) ou Donizete e Luisão (em 1998). Técnico: Antônio Lopes.

Melhor Atuação Individual:
Romário, Brasil 2×0 Uruguai, Eliminatórias para Copa do Mundo, 1993. Em dezembro de 1992 a Seleção se reuniu para um amistoso contra a Alemanha em Porto Alegra e Romário se desentendeu com Parreira e Zagallo por ter sido preterido a Bebeto e Careca. “Não vim da Holanda para ficar no banco”. O Baixinho deixou de ser convocado, Careca envelheceu e deixou a Seleção e o ataque era formado por Bebeto e Müller, com Evair de opção no banco. Mas a contusão de Müller, a boa fase de Romário, recém contratado pelo Barcelona, e a dramaticidade da última partida contra o Uruguai no Maracanã, levaram Parreira e Zagallo a darem o braço a torcer. Romário cresceu. O desafio era grande, o palco, o Maior do Mundo, a plateia estava repleta e Romário deu show. No 1º tempo, balão, caneta e tabelas. No 2º tempo, dois gols, sendo um golaço e vaga na Copa garantida.

Maior Mico:
Fluminense tri-rebaixado e duas viradas de mesa entre 1996 e 2000. Rebaixado à Série B em 1996, o Tricolor foi beneficiado em 1997 pelo cancelamento do rebaixamento fundamentado em um escândalo na arbitragem brasileira, com suposta manipulação de resultados na Copa do Brasil e em jogos das Eliminatórias sulamericanas para Copa do Mundo apitadas por juízes brasileiros. Em 1997 onde o Flu ia jogar o coro era “putaquilpariu (sic), o Fluminense é a vergonha do Brasil!”. Novo rebaixamento em 1997, Série B em 1998. A campanha na 1ª fase oscilou entre a esperança de passar de fase e o medo da queda para Série C, que acabou acontecendo. Tamanha sequencia de insucessos levou o Tricolor ao fundo do poço em 1999, quando disputou e ganhou a Série C. No ano seguinte, mais uma vez, foi beneficiado por uma confusão do futebol brasileiro (discussão sobre irregularidade de Sandro Hiroshi do São Paulo no Brasileiro de 1999, que deu pontos a Botafogo e Inter e prejudicou o Gama), que resultou em montagem do Brasileiro por convites, e o Flu pulou da Série C para a Série A, sem passar pela Série B, e até hoje é motivo de chacota.

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Maior jogador:
Romário. Pelo que jogou pela Seleção no Maracanã (contra Uruguai em 1993 e Bolívia em 2000), pelo que jogou no Vasco em 2000 e 2001, por ter sido artilheiro do Estadual e do Brasileiro inúmeras vezes, por ter sido campeão estadual pelo Flamengo, em 1996 e 1999, nacional e da Mercosul pelo Vasco, em 2000, pela momento (meio forçado, é verdade) do gol 1.000, pelos elásticos, golaços, tabelas, gols fáceis e difíceis, contra grandes e pequenos, pelas frases de efeito, pelas polêmicas. Por muitas razões o Baixinho foi o maior.

Maior vergonha:
Obras no Maracanã (1990/1992-1993/2000/2005-2007/2010-??). Queda de restos de uma obra em outubro de 1990. Queda do alambrado em julho de 1992. Preparação para o Mundial de Clubes de 2000. Preparação para o Pan de 2007. Preparação para a Copa de 2014. E, provavelmente, preparação para as Olimpíadas de 2016. Tudo feito com muito dinheiro público, quase sempre sem melhorias efetivas para o torcedor-contribuinte, à custa de inúmeras e longuíssimas interdições. Para completar, a atual reforma vai entregar ao povo (sabe-se lá quando) um estádio que em nada lembrará o Maracanã, salvo o endereço e a grama verde com duas traves. Injustificável.

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