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Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD.
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.
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VIAGRA CAUSA INFARTO?

MITO OU VERDADE ? O infarto tem sido notícia frequente nos últimos dias. Tenho feito várias postagem demonstrando a importância da medicina preventiva nas doenças. Minha visão é bem clara na avaliação da saúde de um paciente. A prevenção é o melhor dos caminhos! A pergunta de hoje tem sido uma dúvida muito frequente relacionada […]

Por fernanda
Atualizado em 25 fev 2017, 18h40 - Publicado em 12 Maio 2014, 21h20

MITO OU VERDADE ?

O infarto tem sido notícia frequente nos últimos dias.

Tenho feito várias postagem demonstrando a importância da medicina preventiva nas doenças.

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Minha visão é bem clara na avaliação da saúde de um paciente.

A prevenção é o melhor dos caminhos!

A pergunta de hoje tem sido uma dúvida muito frequente relacionada ao assunto, por isso acho importante este esclarecimento.

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Os inibidores da enzima Fosfodiesterase-5 (PDE5), como o Viagra, Cialis, Levitra entre outros, são medicações que apresentam alta eficácia e tolerância cardiovascular.

O casos dos homens que sofreram parada cardíaca após a ingestão deste tipo de medicação estão relacionados ao exercício físico em excesso realizado durante o ato sexual. Os pacientes teriam problemas provavelmente mesmo sem tomar esse tipo de droga.

Alguns estudos mostram que o risco de uma parada cardíaca é o mesmo para quem usa e quem não usa esse tipo de remédio.

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Muitas vezes, quando um paciente faz uso de uma destas medicações, ele faz uma atividade além das suas possibilidades físicas, tendo em vista que a melhora da função erétil, acarretada por estes medicamentos, não vem acompanhada da melhora no preparo físico, portanto cuide–se e vá ao seu médico regularmente para saber a melhor forma de se prevenir.

DR. FABIANO M. SERFATY

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• EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS INIBIDORES DA PDE5 EM CARDIOPATAS

O advento dos inibidores da enzima fosfodiesterase-5 (IPDE5) mais conhecidos entre nós por seus nomes comerciais – Viagra, Levitra e Cialis –  revolucionou o tratamento da disfunção erétil, enterrando o mito da impotência masculina ligada ao envelhecimento. Homens de idade mais avançada, já não mais intimidados pelo o risco de “falha na hora H”, ganharam considerável reforço na autoestima e alegria de viver, com evidentes reflexos positivos para a saúde de modo geral.

Há, contudo, muito receio entre hipertensos e cardiopatas, quanto aos possíveis riscos associados ao uso destas substâncias, especialmente por conta da interação com medicamentos utilizados para o tratamento de suas enfermidades cardíacas.

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Os IPDE5 exercem efeito vasodilatador particularmente (mas não apenas) na circulação peniana, graças ao aumento na ação de um vasodilatador natural do organismo, o óxido nítrico (NO) cuja síntese está comprometida em artérias doentes ou envelhecidas. Enfermidades com potencial agressivo sobre os vasos sanguíneos, como diabete, hipertensão arterial, doença das artérias coronárias, insuficiência cardíaca ou hipertensão arterial pulmonar, levarão mais facilmente à disfunção erétil.

Nestas situações, o uso dos IPDE5 é bem vindo, eficaz e, felizmente bem tolerado. A única contraindicação absoluta ao consumo destes medicamentos é o uso concomitante de nitratos (isordil, monocordil, sustrate) devido ao risco de provocar queda importante da pressão arterial e até morte. O uso de fármacos para baixar a pressão arterial tampouco representa uma contraindicação, mas se o receituário incluir bloqueadores alfa-adrenérgicos (Terazosina, doxazosina) frequentemente usados no tratamento da doença prostática, é aconselhável utilizar na primeira vez a menor dose (25 mg de Viagra e 5 mg de Cialis).

Pelo fato de muitas vezes refletir comprometimento da saúde das artérias, a disfunção erétil pode preceder em até cinco anos o aparecimento de sintomas de doença coronariana. Portanto, uma visita ao cardiologista é sempre aconselhável, a fim de pesquisar a existência de possíveis fatores de risco para enfermidades cardíacas.

Outro aspecto a merecer atenção é o cuidado em não inferir que a melhora na “performance” sexual se faz acompanhar de melhora na capacidade física. A sensação de bem estar e autoconfiança daí decorrente não deve induzir um coronariopata a aumentar seu nível de atividade física por conta própria. O médico saberá dosar a frequência e intensidade do exercício físico e promover as alterações graduais necessárias.

SÉRGIO EMANUEL KAISER
Mestre em Cardiologia
Doutor em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Professor Adjunto de Medicina Interna da UERJ

 

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