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Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD.
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.
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Setembro amarelo: a importância da prevenção ao suicídio

Capaz de salvar muitas vidas, a campanha brasileira torna-se ainda mais relevante ao pensarmos que no país são registrados mais de 12 000 casos por ano

Por Fabiano Serfaty Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 set 2020, 13h15 - Publicado em 16 set 2020, 15h18

O Setembro Amarelo é uma importante campanha brasileira de prevenção ao suicídio capaz de salvar muitas vidas.

Não sem razão, o mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, dia 10 de setembro é o considerado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. De acordo com o site Setembroamarelo.com “são registrados cerca de 12 000 suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias”.

A Psiquiatra Dra Gabriela Serfaty explica neste vídeo sobre a melhor maneira de abordar com sensibilidade este importante assunto e explica o papel que a arte pode desempenhar neste contexto:

A depressão é um transtorno mental de causas multifatoriais. Se devidamente abordado por uma equipe multidisciplinar com psicoterapia, psiquiatra e um suporte da rede de apoio familiar e dos amigos podemos prevenir que o quadro se agrave.

Precisamos eliminar a vergonha e os preconceitos quando se fala em um assunto que hoje é um problema mundial de saúde pública.

Seguem alguns dos sinais de depressão que podem aumentar o risco de suicídio pelo paciente. Aprenda a reconhecer:

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• Expressar sentimentos extremos de desesperança, desespero e insegurança. Quanto mais vezes estes sentimentos são descritos como “insuportáveis”, maior se torna a possibilidade de que a ideia de suicídio esteja entrando na mente da pessoa;

• Cuidar de assuntos pessoais, tomando medidas para assegurar o bem-estar da família;

• Uso abusivo de álcool ou drogas;

• Crises de choro;

• Desinteresse pela da vida, não querendo visitar ou ligar para amigos;

• Escrever cartas de despedida;

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• Ensaiar suicídio ou discutir seriamente métodos suicidas;

• Mudança repentina do comportamento do paciente, que pode parecer estar melhorando. Embora isto pareça estranho, o paciente com depressão pode ser mais propenso a tentar o suicídio quando ele parece ter passado por um episódio mais profundo de uma depressão e parece estar no caminho para a recuperação.

Referências:

https://www.setembroamarelo.com/

Depression and Bipolar Support Alliance (DBSA)

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