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Por Fabiane Pereira, jornalista
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Tim Bernardes questiona a “marca” da própria geração

Um dos nomes mais celebrados da nova geração em entrevista exclusiva pro Papo de Música

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Atualizado em 29 set 2020, 19h56 - Publicado em 29 set 2020, 19h51

Tim Bernardes, um dos caras mais paulistas que conheço, certamente é um dos destaques da sua geração. Seja em carreira solo, à frente da banda O Terno ou nas colaborações com artistas (desde composição gravada por Maria Bethânia à participação em disco do Fleet Foxes), o cantor e compositor chama atenção do público, da crítica especializada e dos curiosos.

Esta semana, ele é o convidado do Papo de Música, meu canal de entrevistas no Youtube. Papo vai, papo vem, Tim falou sobre os elementos que imprimem tanta identidade aos seus trabalhos, questionou o papel de sua própria geração, explicou sua relação com ídolos e contou como nasceu as sessões “quarentênicas” – projeto responsável por abrir a porta de sua casa ao público através das redes sociais.

“O que é nossa geração? Qual é nossa marca?”, pergunta Tim, jogando aos espectadores algumas das dúvidas ecoadas na poesia que o trouxe até aqui. “Tento fazer o meu trabalho de um jeito que eu goste tanto do resultado final quanto eu gosto das coisas que eu ouço”, reflete, evidenciando o alto nível de exigência ao qual submete o próprio processo criativo. Ao citar ídolos como o Clube da Esquina, Caetano Veloso e todo o tropicalismo e os Beatles, o artista pontua a importância de tirar a arte de um lugar de idolatria. “Mesmo que eu não consiga, eu preciso querer fazer um disco melhor que o deles. É um dever da geração fazer coisas incríveis e não colocar tudo feito antes num pedestal divino inatingível”, explica.

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A vontade de marcar o próprio tempo, no entanto, não o impede de reconhecer a irreverência das sonoridades produzidas por gerações passadas. Prova disso é o repertório de um especial para televisão gravado com setlist todo dedicado à Gal Costa. Filho do cantor e compositor Maurício Pereira, ele contou como cresceu com o repertório do pai na ponta da língua, mas a compreensão da profundidade artística das poesias e sonoridades de Maurício só vieram na adolescência. “Com 14, 15 anos eu já tava baixando a discografia de Os Mutantes, Beatles, bandas que eu ia atrás por vontade própria. Conhecia todas as músicas do meu pai, mas foi quando eu baixei a discografia dele que fui ouvir como alguém que não é filho dele, sabe?”, lembra.

Sabe entrevista “tem que ver”? Então…segue aqui.

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