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Por Fabiane Pereira, jornalista
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Projota fala sobre cancelamentos e parcerias musicais

Em entrevista inédita, rapper reflete sobre sucesso e fama

Por Fabiane Pereira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 ago 2020, 15h49 - Publicado em 25 ago 2020, 15h48

A primeira vez que entrevistei o rapper Projota, a música “Ela só quer paz” ainda não tinha invadido o rádio e ele também não tinha aparecido no Domingão do Faustão. Ou seja, já faz um tempinho. Hoje, Projota é um dos rappers mais populares do país e coleciona hits radiofônicos e parcerias com artistas como AnaVitória, Negra Li e Anitta.

Ele é meu convidado no Papo de Música desta semana e dividiu comigo reflexões bem realistas sobre todo sucesso que vem fazendo e pontuou lados positivos e negativos da fama, entre eles o impacto do ódio no uso das redes sociais.

 

Num papo íntimo, o cantor lembrou do início da carreira e explicou porquê as duplas sertanejas Leandro e Leonardo e Zezé Di Camargo e Luciano “sofreram” nas mãos dele e do amigo e também rapper Rashid. “Eu, o Rashid e mais dois amigos montamos o primeiro grupinho de rap. O Rashid fazia beatbox, eu fazia a rima e a gente gravava em fita cassete. Minha vó tinha um monte do Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano. Esses daí sofreram muito na minha mão, porque eu ficava colocando minhas rimas ruins em cima das músicas deles”, relembrou.

Com uma trajetória sólida, o rapper confessou que sentiu que tinha dado certo ao comprar seu primeiro carro. “Foi quando comprei meu ‘celtinha’ e pude sair de casa. Pra mim, ali, eu realizei aquela visão de sair de casa e me sustentar”, reflete depois de brincar que “aos olhos dos vizinhos, sucesso mesmo é só quando você aparece no Faustão”.

Apesar da autonomia conquistada, a grande exposição inerente ao sucesso também teve impactos na saúde mental do cantor, especialmente quando rumou para sonoridades mais pop e foi “cancelado” por parte do público. “As pessoas tão banalizando cada vez mais essa questão do cancelamento. É uma das coisas mais absurdas que a gente tem hoje, simplesmente acabar com a vida e toda a história de um outro ser humano que comete erros que elas também cometem”, declara.

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Playlist

 

Toda entrevista do Papo de Música inspira uma playlist e a do Projota tá gostosinha de ouvir nesse inverno carioca: https://open.spotify.com/playlist/0BYQVv0NXVVwyT9x60vmM6

 

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