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Por Fabiane Pereira, jornalista
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Mônica Salmaso e seu olhar generoso sobre a arte do outro

Cantora é a quarta convidada da nova temporada do canal Papo de Música

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Atualizado em 25 Maio 2021, 15h58 - Publicado em 25 Maio 2021, 15h53

“Eu só existo no que eu faço porque alguém compõe”, diz a cantora paulista Mônica Salmaso, quarta entrevistada da terceira temporada do canal Papo de Música, que apresento no Youtube. Mônica se relaciona com música desde muito nova e, aos poucos, ela foi desenvolvendo uma relação bem autoral com a própria arte a partir da criação do outro.

Uma das mais aclamadas intérpretes do país está isolada em seu sítio no interior de São Paulo desde o início da quarentena. Neste papo que durou quase uma hora – e a edição recortou em pouco mais de vinte minutos – Mônica falou de seus pilares fundamentais, Chico Buarque e Dorival Caymmi, destacou os fortes laços entre os vários profissionais que atuam na criação musical, explicou por que não vê o formato streaming com bons olhos e ainda nos abrilhantou com seu canto bonito e elegante no final. 

 

Sobre os streamings, Mônica é categórica: “o produtor do conteúdo é a pessoa mais prejudicada nessa história. Poder ter isso [música] praticamente de graça, é oficializar a pirataria. Você ensina as pessoas que música não custa”. Mas mesmo achando insubstituível “ter um disco na mão”, Mônica reconhece o lado positivo das plataformas digitais. “Acaba sendo uma fonte de pesquisa”, diz.

O constante desenvolvimento da sua relação com a tecnologia possibilitou a realização do projeto Ô de Casas, com participação de  outros artistas, entre eles Chico Buarque, Ney Matogrosso e Chico César. Outro tópico importante da nossa conversa foi o potencial cultural e educativo da produção sonora brasileira, responsável por formar opiniões sobre diversos assuntos, na avaliação da cantora. “A Joyce Moreno tem uma frase maravilhosa e ela tem toda a razão: ‘a música brasileira tem resposta pra tudo’. Desde a dor de cotovelo até a solução para todos os problemas filosóficos e práticos da humanidade”, conta ao concluir que a pluralidade musical do país é “a realização concreta do que o Brasil poderia vir a ser em relação às misturas com que ele é feito”. 

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