Enquanto todo mundo se preocupa se vai rolar, ou não, Carnaval em 2021, eu ainda estou apegada a falta de festas juninas neste ano. A celebração dos santos populares (Antônio, João e Pedro) foi suspensa no país inteiro por causa das restrições impostas pela pandemia. Para minimizar os danos (quase irreversíveis), convoquei uma forrozeira de carteirinha para um bate papo íntimo comigo cheio de boas histórias. E, claro, compartilhei tudo no Youtube. Mariana Aydar é minha convidada da semana no Papo de Música, meu canal de entrevistas no Youtube. Entre um causo e outro, Mari solta a voz e a cantoria corre solta.

“Meus primeiros discos de forró são todos do Luís Gonzaga, até tinha uma música que chamava ‘Mariana’ e eu achava que era pra mim”, conta a artista, relembrando o primeiro contato com o gênero musical. As referências no estilo trazem outra figura muito popular, Elba Ramalho. A artista paraibana foi fundamental na carreira de Mariana, por incentivá-la a mergulhar de cabeça no forró. Inclusive, Elba também foi peça-chave para a composição de “Forró do ET”, faixa na qual dividem os vocais.

“Essa música conta uma história verídica. Era um show do Hamilton de Holanda com a participação da Elba, em Caraíva. Ela acabou a apresentação dizendo que fazia 20 anos que ela tinha visto um disco voador na cidade”, conta Mariana. “Duani e eu começamos a ver um negócio andando no céu, não era estrela cadente, não era planeta, avião. Ligamos pra Elba, que já estava em Trancoso, junto com o Tony Garrido. Ficou vendo eu e Duani, de Caraíva, e a Elba e o Tony lá de Trancoso”, se diverte.

A cantora e compositora que dedicou todo repertório do seu quinto álbum ao forró também falou sobre a importância de Dominguinhos, feminismo no gênero e sobre sua paixão pelo Carnaval – força propulsora da criação do bloco Forrozin, comandado por ela.

Além do vídeo, o Papo de Música também traz uma playlist exclusiva inspirada na conversa. Ouça sem moderação.  A entrevista completa com a Mariana Aydar está disponível aqui.

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