Emicida, Vitor Kley e Alice Caymmi, as boas da semana sem sair de casa
Gosto quando as pontes de um mesmo movimento artístico se encontram
Estamos cercados de notícias surreais e contra fatos não há argumentos. Nosso governo nega a existência do racismo, o homem que ocupa o mais alto cargo público do país chama a maior pandemia sanitária do século de gripezinha, o número de terraplanistas aumenta na mesma proporção que o número de pessoas que afirmam que não irão tomar a vacina contra o coronavírus em hipótese alguma. O Brasil parece um quadro de Salvador Dali só que sem um pingo de charme.
Chegamos em dezembro de 2020 e quem está respirando sem aparelhos já está no lucro. Sim, porque não há mais leitos disponíveis na rede hospitalar pública, nem na privada.
Mas venho trazer boas notícias, especialmente para aqueles que continuam em isolamento social: acaba de estrear no Netflix o documentário “AmarELO”, protagonizado por uma das mentes mais brilhantes da música brasileira contemporânea, o rapper Emicida. Além desse registro áudio visual incrível, que nos emociona do ínicio ao fim, eu acabei de subir no canal Papo de Música, no Youtube, a última entrevista do ano.
Conversei com um dos mais jovens e bem sucedidos hitmakers do país, Vitor Kley. Suas músicas estão nas rádios de maior audiência de todas as regiões e eu tenho muito apreço por artistas que conseguem atingir a massa.
Vitor poderia ser conhecido unicamente pela música “O Sol” mas quis ir além e emplacou uma sequencia de hits radiofônicos, um atras do outro, num espaço curto de sua ainda curta trajetória. Até indicação de música no Grammy Latino 2020 rolou.
Quinta, às 19h, conversarei com a cantora e compositora Alice Caymmi, herdeira de Dorival, no quadro #DeFrenteComFabi, no canal Papo de Música. Alice acaba de soltar nos aplicativos de música uma releitura de um dos grandes sucessos de Latino, “Me Leva”. Eu gosto quando as pontes de um mesmo movimento artístico se encontram.
E depois da entrevista com Alice, que será ao vivo, zefini. Entro de férias e aí, só ano que vem.