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Por Fabiane Pereira, jornalista
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Dia Internacional da Mulher e o longo caminho para equidade

Conversas e novos projetos ajudam no processo

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Atualizado em 8 mar 2021, 12h10 - Publicado em 8 mar 2021, 11h57

No Dia Internacional da Mulher, esse espaço, mais uma vez, celebra as mulheres que ajudam a fazer da música brasileira nosso maior patrimônio cultural. E somos muitas. É importante atentarmos que o ecossistema da música não consiste apenas em cantoras mas também de produtoras, compositoras, assessoras de imprensa, radialistas, jornalistas, figurinistas, técnicas de som e de luz, empresárias, pesquisadoras e diversas outras profissionais que, todos os dias, enfrentam o machismo do mercado.

Para quem ainda tem duvidas sobre sermos minoria neste mercado, a União Brasileira de Compositores publicou hoje a 4ª edição do seu relatório anual sobre a participação feminina no mercado. Este levantamento utiliza-se como base somente a rede de dados da UBC mas é uma amostra importante para ilustrar os números do mercado da música. Na distribuição por gênero, a categoria que mais se aproxima de uma (ainda longínqua) igualdade entre homens e mulheres é a de versionista, onde somos 29% do total. Em segundo lugar vêm os intérpretes, entre os quais as mulheres são 15%. Em outras categorias, como autores (8%), músico executante (6%) e produtor fonográfico (7%), a participação feminina ainda está extremamente abaixo da masculina. As mulheres recebem apenas 9% do total distribuído aos titulares. Entre os 100 titulares com maior rendimento vindo do exterior, apenas 12 são mulheres.

O caminho a ser percorrido por uma total igualdade de gênero no mercado da música ainda é longo por isso, mãos à obra. De hoje até quinta, vou conversar com mulheres que ajudam a construir e pavimentar esse percurso. Estarei no perfil da UBC no Instagram a partir das 16h com Marina Lima (8), Julia Mestre / Juliana Linhares (9), Kell Smith (10) e Paula Lima (11). Só chegar.

Aproveito para indicar o trabalho, recém lançado, de algumas mulheres:

 

Juliana Linhares: a cantora e compositora potiguar lançou na última sexta o primeiro single de seu álbum de estreia. A faixa “Meu Amor Afinal de Contas” é uma parceria de Juliana com Zeca Baleiro e abre o disco “Nordeste Ficção” que chegará as plataformas digitais no final do mês. A música ganhou um clipe dirigido por Mariana Moraes. Nele, Juliana Linhares e Zeca Baleiro interagem virtualmente, de acordo com a estética remota que nossos tempos de pandemia acabaram por definir.

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Mariana Aydar + Roberta Sá: as artistas se juntaram para lançar dois singles: “Forró do Xenhenhém”, música de Antônio Barros e, “Aqui em Casa”, parceria de Aydar com Duani. As faixas contam ainda com a participação do músico Fejuca. Aviso de gatilho.

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Gabriella Lima: nascida em São Paulo e radicada em Paris, a cantora acaba de lançar seu álbum de estreia “Bálsamo”. Trata-se de um registro íntimo com nove canções que falam sobre a complexidade dos sentimentos e dos próprios desejos. Faixas íntimas e biográficas passeiam pelo repertório. É Gabriella quem escreve, compõe e assina a produção executiva do disco.

 

GABRIELLA LIMA crédito Zarella Neto
GABRIELLA LIMA crédito Zarella Neto (Zarella Neto/Divulgação)

 

Emi Martes: funkeira e com apenas 20 anos, EMI acaba de lançar o single “O jogo virou” que mostra a versatilidade do gênero musical carioca. Com uma temática comum a todos – desilusões amorosas – a música é um belo pancadão que quando toca ninguém fica parado.

 

 

As Valquírias: a música “Deusas a tocar” é uma composição de Amanda Oliveira e evoca o poder feminino por meio de uma letra consciente que questiona o ponto de vista masculino adotado por questionamentos machistas, quando percebem que uma mulher está́ no poder. A faixa ganhou um clipe que já está disponível no Youtube. A banda teve início em 2016 e já teve várias formações, atualmente é composta pelas artistas Ana Laura Reis, Bianca Franco e Vitória Vargas. O instituto As Valquírias é uma Organização da Sociedade Civil, instalada na Zona Norte da cidade de São José do Rio Preto (SP), dedicada a entregar oportunidades para meninas, mulheres e seus filhos em situação de vulnerabilidade social e emocional. Ele atua em três frentes: a Organização Social, a Banda Musical e o Negócio de Impacto Social.

 

 

 

 

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