De volta de Londres, onde trabalhou em instituições como Tate Britain, Tate Modern e British Museum, Monique Paton abre sua própria galeria no Rio
Ao que tudo indica, a crise não afetou o mercado das artes. O Rio acaba de ganhar mais uma galeria, no Centro, especializada em arte contemporânea e fotografia. Localizado em um casarão tombado, antigo escritório do produtor cultural Romaric Büel, o espaço foi inaugurado pela colecionadora Monique Paton após uma temporada de dez anos em […]
Ao que tudo indica, a crise não afetou o mercado das artes. O Rio acaba de ganhar mais uma galeria, no Centro, especializada em arte contemporânea e fotografia. Localizado em um casarão tombado, antigo escritório do produtor cultural Romaric Büel, o espaço foi inaugurado pela colecionadora Monique Paton após uma temporada de dez anos em Londres, onde trabalhou em instituições como Tate Britain, Tate Modern e British Museum. Nesse último, foi assistente do curador da ala de múmias egípcias. “Houve um tempo em que a arte era só para os ricos, mas hoje ela ganhou novo fôlego com gente jovem, sem tantas posses. Aliás, o mercado da elite já era. Está saturado”, explica a galerista. Seu diferencial, de acordo com a própria Monique, é a simpatia. “Já fui a várias galerias aqui no Rio e, por eu ser pequenininha e com cabelo vermelho, ninguém me deu a menor bola. Muito feio”, diz ela.