Um homem misterioso se muda para a cidade fictícia de Peiperi e conquista a todos com suas histórias de marinheiro. Respeitado pelo povo, um fiscal desconfia do visitante e começa a investigá-lo. Eis o enredo de O Duelo, adaptação do livro Os Velhos Marinheiros, de Jorge Amado, para o cinema. O filme, que estreia na quinta (19), traz José Wilker em seu último papel antes de falecer — o do fiscal. “Ele está tão genial que dá vontade de chorar”, diz a produtora Valkíria Barbosa, também diretora do Festival do Rio. Mas essa não é a única curiosidade do longa, que custou 12 milhões de reais, tem quarenta minutos de efeitos especiais (inclusive uma cena que remonta ao naufrágio do Titanic) e 81 cenários, com 1 000 taças de cristal, 200 tapetes persas e 300 pinturas e móveis de Sérgio Rodrigues. “É um filme meio As Aventuras de Pi”, afirma. O elenco conta ainda com Patrícia Pillar e Cláudia Raia.

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