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Uma babá para o totó

Vai sair e não tem com quem deixar o cachorrinho? Chame uma pet-sitter

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 jun 2017, 13h54 - Publicado em 7 ago 2013, 18h04

Pelo menos uma vez por mês, Isabel Wanderley precisa viajar a trabalho. Sem ter com quem deixar sua cadela Hops, da raça whippet, ela recorreu à mãe de seu marido na primeira vez em que precisou se ausentar, quando a cachorrinha tinha apenas 2 meses. Assim que retornou, a sogra desistiu da incumbência, dizendo que não tinha disposição para correr atrás de um bicho tão arisco. A solução foi contratar uma profissional. Nos dias combinados com Isabel, a gaúcha Simone Johann dá comida e água a Hops, leva-a para passear e ainda joga bolinha até que ela se canse de correr. Simone é psicóloga e largou uma carreira de mais de dez anos na área de recursos humanos para se tornar uma babá de cães e gatos. “Me dei conta de que seria mais feliz com os animais”, diz Simone. Depois dos passeadores, hospedarias e creches para bichinhos, as empresas de pet-sitter são a grande novidade do universo veterinário no Rio.

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Diferentemente do que acontece nos Estados Unidos, onde existem até associações e cursos profissionalizantes na área, por aqui a atividade começou a tomar forma só agora, graças à expansão dos serviços para pets ? e aos bons rendimentos que propicia. “Ganho mais do que com meu antigo emprego em marketing digital, e isso sem falar na qualidade de vida”, conta Bianca Santos, dona da empresa Dog Dog Sitter, que começou oferecendo passeios na rua para os cães. Certa vez, uma cliente solicitou a Bianca que tomasse conta de seu cachorrinho enquanto encontrava um grupo de amigas. Outra pediu que ela fosse até seu apartamento para ficar com o au-au enquanto ia a uma festa. Durante a alta temporada do ramo, no fim do ano, ela chega a faturar 10?000 reais. Em média, a diária de uma pet-sitter custa metade do preço da cobrada pelos hotéis-canis, com passeio e mimos personalizados, uma vez que, antes de assumir os cuidados, ela visita o animal para conhecer seus hábitos e gostos. O problema é quando o bichinho se torna endiabrado de uma hora para outra e nada consegue acalmá-lo. Aí não tem jeito, a pet-sitter liga para os donos ou encaminha o “filho” malcriado para um hotel de animais.

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