Depois do Baile de Favela, Rebeca Andrade vira a número 1 do mundo em 2022
Atleta alcançou o melhor somatório no primeiro dia do Campeonato Brasileiro de ginástica artística e lidera o ranking mundial do individual geral
Dez meses após apresentar Baile de Favela em Tóquio, a medalhista olímpica de ouro Rebeca Andrade voltou a realizar a coreografia nesta quinta (11), na Arena de Esportes da Bahia. Além de fazer o público de Lauro de Freitas vibrar, a atleta de 23 anos liderou a disputa no primeiro dia do Campeonato Brasileiro de ginástica artística, somando 56,734 pontos. Com essa colocação, a ginasta atingiu o melhor somatório do ano entre todas as atletas que podem participar do Mundial de Liverpol, em outubro, tornando-se a número um do mundo na categoria individual geral.
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No primeiro dia do Brasileiro, Rebeca conquistou 14,467 no salto, 14,600 nas barras assimétricas, 13,867 na trave e 13,800 no solo. Agora a ginasta se prepara para voltar à arena no sábado (13), às 18h30, no segundo e último dia da competição, e pode levar pelo menos cinco medalhas para casa, sendo a favorita a três ouros.
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Veja o top 6 ginastas de 2022 no individual geral
- Rebeca Andrade (BRA) – 56,734 pontos – Campeonato Brasileiro
- Konnor McClain (EUA) – 55,665 pontos – DTB Pokal Challenge
- Zhang Jin (CHN) – 55,400 pontos – Campeonato Asiático
- Flávia Saraiva (BRA) – 55,399 pontos – Campeonato Pan-Americano
- Skye Blakely (EUA) – 55,250 pontos – Seletiva Americana para o Pan
- Asia D’Amato (ITA) – 55,100 pontos – Série A da Itália
Como não há um ranking oficial da ginástica artística, a lista tem como base as notas das atletas em diferentes campeonatos. A comparação não é totalmente precisa, uma vez que cada disputa possui diferenças nos critérios de avaliação.
Outra representante do Brasil neste ranking é a carioca Flávia Saraiva, que venceu com 55,399 pontos o Campeonato Pan-Americano 2022, disputado no Rio.
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A única atleta que superou o somatório de Rebeca Andrade este ano foi a russa Viktoria Listunova, que alcançou 58,033 pontos. A Rússia, no entanto, está suspensa do Mundial e de outras competições internacionais em decorrência da guerra contra a Ucrânia, o que tira a chance de Listunova conquistar o pódio.