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“Quero usar minha voz para combater injustiças”, afirma Thiaguinho

Cantor estreia neste fim de semana no Rio a nova turnê, Sorte, com duas noites esgotadas no Qualistage, e lança a primeira parte do álbum homônimo

Por Kamille Viola
Atualizado em 5 abr 2024, 20h19 - Publicado em 5 abr 2024, 15h54

Com dois shows esgotados no Qualistage, na Barra, Thiaguinho estreia no Rio, neste fim de semana, sua nova turnê, Sorte. No disco que batiza o espetáculo, o artista vai além das fronteiras do samba e do pagode, trazendo influências do R&B (algo que já vinha fazendo) e do afrobeat, gênero nigeriano.

A primeira parte, um EP e um DVD ao vivo com nove faixas, foi lançada nesta sexta (5), trazendo as participações do pagodeiro Billy SP e o ídolo do trap L7nnon. “Nós, como artistas, estamos em constante evolução. A necessidade de ir além nas misturas musicais vem dessa busca por inovação e pela vontade de explorar novos horizontes, fazer experimentos sonoros”, diz Thiaguinho a VEJA RIO.

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Ele conta que, além de ter sempre ter se considerado um cara de sorte, a palavra tem um peso importante em sua história. “Esse nome vem de um lugar muito especial, é uma coisa que meu pai sempre me dizia”, conta ele, que é filho do professor de Educação Física João Barbosa.

Claro que nem tudo foram flores na trajetória do cantor e compositor: sendo um homem negro, o racismo sempre foi muito latente em sua vida e na de sua família. “Eu sempre tive consciência, mas houve momentos marcantes que me fizeram refletir ainda mais sobre o assunto e até mesmo tomar uma posição mais ativa na luta contra a discriminação”, diz.

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Thiaguinho afirma que essas situações reforçam ainda mais sua determinação. “Quero usar minha voz para combater qualquer forma de injustiça“, afirma ele, que sabe a importância do lugar que ocupa para mais da metade do povo brasileiro. “É uma responsabilidade ser um símbolo de representatividade e inspiração para pessoas negras”, admite.

O novo projeto é multiplataforma, com turnê por 18 cidades, álbum e registro audiovisual. O artista pontua que hoje em dia é necessário oferecer uma experiência mais completa aos fãs. “Também é importante uma presença on-line e interativa, claro, sem deixar de lado as experiências ao vivo, para que elas sejam cada vez mais memoráveis”, frisa.

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No novo show, o palco é 360, ou seja, no formato de arena, com o público em volta, algo que ele já havia feito no evento Tardezinha, case de sucesso do artista que se desdobrou até em documentário da Globoplay. “É um projeto que mora no coração Foi uma experiência incrível e influenciou bastante a forma como estruturamos os shows. É uma energia única e nos inspirou a criar experiências ao vivo ainda mais envolventes para o público”, diz.

O álbum Sorte será lançado em duas etapas. O segundo EP também traz nove músicas, além de contar com as participações da cantora Liniker e o grupo Imba, formado por cantores que atuam como backing vocals de grandes nomes.

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