“Patriotismo”, diz Marcelo Rubens Paiva sobre novo atestado de óbito do pai
Marcelo Rubens Paiva e a irmã Ana Lúcia revelaram que, recentemente, a família reencontrou cartas que a mãe deles trocava com amigas exiladas durante a ditadura

“Um gesto patriótico”, afirmou o escritor Marcelo Rubens Paiva sobre a correção do atestado de óbito do pai, o engenheiro Rubens Paiva, morto pela ditadura militar em janeiro de 1971. A declaração foi dada ao Fantástico, da TV Globo, neste domingo (26).
+ As novidades gastronômicas na Serra, no litoral e em Niterói
Mais de meia década depois, o Estado assumiu que o ex-deputado paulista morreu de forma violenta, causada por perseguição política durante a ditadura militar. A certidão obtida nos anos 1990 não constava a causa da morte.
Durante a entrevista ao dominical, Marcelo e a irmã Ana Lúcia revelaram que, recentemente, a família reencontrou cartas que a mãe deles, Eunice Paiva, trocava com amigas que se exilaram em outros países para fugir da repressão.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
O filme Ainda Estou Aqui, que concorre a três Oscars (melhor filme, melhor filme estrangeiro e melhor atriz, para Fernanda Torres, que interpretou Eunice), é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que como sua mãe se reinventou, criou os cinco filhos e se formou em direito, tornando-se uma das principais ativistas de direitos humanos do Brasil após o desaparecimento do marido. “Minha família merecia um livro, então eu escrevi o relato que a minha mãe deveria ter escrito, mas não escreveu porque começou a sofrer do mal de Alzheimer”, disse o escritor.
+ Discreta, mas falante: Cristine Paes é a primeira-dama mais longeva do Rio
Neste domingo (26), Fernanda Torres ganhou mais um prêmio de melhor atriz em filme de drama. Dessa vez, foi o Satellite Awards, uma premiação entregue pela Associação de Jornalistas de Entretenimento. Essa é a 25ª premiação do filme. Ela também conquistou o Globo de Ouro de melhor atriz de drama.