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Morre Anderson Leonardo, do grupo Molejo, de câncer, aos 51 anos

O artista divulgou o dignóstico em outubro de 2022 e chegou a receber a notícia de que estava curado. Em maio de 2023, no entanto, retomou o tratamento

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 abr 2024, 19h03 - Publicado em 26 abr 2024, 15h43

Ídolo do pagode dos anos 90, o cantor Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta (26), no Rio. Em outubro de 2022, ele revelou um diagnóstico de câncer na região inguinal. O artista estava internado no Hospital Unimed-Rio, na Barra, tratava uma insuficiência renal diagnosticada no final de fevereiro e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

A informação foi divulgada por meio de uma nota nas redes da banda. “Nosso guerreiro Anderson Leonardo lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao Molejo. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz o texto.

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Nascido em 18 de agosto de 1972, no Rio, Anderson Leonardo deixa quatro filhos, de relacionamentos diferentes: Leozinho Bradock, Alissa, Rafael Phelipe e Alice. Ele foi casado por sete anos com a administradora Paula Cardoso, com quem teve sua filha caçula.

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O cantor iniciou o tratamento contra o câncer duas semanas após divulgar o diagnóstico, em 2022, e manteve a agenda de compromissos. Em dezembro do mesmo ano, ele recebeu a notícia de que estava curado: ele estava em um voo, e a informação foi divulgada pelos alto-falantes.

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Quatro meses depois, em maio de 2023, ele anunciou a retomada do tratamento. O músico foi internado em setembro de 2023 para tratar uma embolia pulmonar. Ele chegou a ir para a UTI, mas teve alta onze dias depois. No fim de fevereiro, Anderson foi internado com fortes dores.

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Ele, então, passou por um tratamento alternativo: um bloqueio de plexo nervoso gástrico, usado para tratar pacientes com dores crônicas. No fim do mesmo mês, voltou a ser internado e teve alta no dia 19. Porém, uma semana depois, teve que voltar para o hospital.

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O Molejo foi formado em 1998 por Anderson Leonardo, Andrezinho, William Araújo, Claumirzinho, Lúcio Nascimento e Jimmy Batera. Além de ser o vocalista, Anderson tocava cavaquinho. Uma de suas marcas registradas era o bom humor, com direito a caretas e bordões.

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Em 1994, o grupo lançou seu álbum de estreia, homônimo. O primeiro sucesso foi  a faixa Caçamba, e o trabalho vendeu mais de 100 000 cópias, o que rendeu à banda um disco de ouro. Mas o grupo teria muitos outros sucessos, como Cilada, Brincadeira de Criança, Dança da Vassoura e Paparico.

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Ao longo de sua carreira, Anderson teve seu nome envolvido em polêmicas. Em 1999, aos 26 anos, o sambista foi acusado de agressão por Luciana Ferreira da Silva, sua ex-mulher, com quem teve dois filhos, por ela ter cobrado o dinheiro da pensão.

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No mesmo ano, Flávia Moraes, de 19 anos, registrou queixa contra ele numa delegacia de São Paulo acusando o cantor de agredi-la com socos após ela ter se recusado a manter relações sexuais sem camisinha, em uma das suítes do hotel Jandaia, onde o Molejo estava hospedado.

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Em fevereiro de 2021, o artista foi acusado de estupro por Maycon Douglas Pinto de Nascimento Adão, o MC Maylon, de 21 anos. Anderson admitiu ter tido relações sexuais com o jovem, mas afirmou à polícia que elas haviam sido consensuais.

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Em maio de 2022, Solange Gomes, que trabalhava no quadro Banheira do Gugu, afirmou ao podcast Papagaio Falante, de Sérgio Mallandro e Renato Rabello, que Anderson a molestou durante o programa, mais de vinte anos antes. “Ele colocou a mão dentro do meu biquíni. Ele fez um exame ginecológico”, disse. “Eu não fiz nada. Era bobona, 20 e poucos anos… Tinha medo de reclamar e ser mandada embora”, afirmou ela. A assessoria jurídica de Anderson disse que as acusações eram infundadas.

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