Continua após publicidade

Modelo de São Gonçalo vai representar o Brasil em Miss Universo Trans

Moradora da comunidade de Jardim Catarina, a modelo Eloá Rodrigues parte para a Tailândia em busca da coroa

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jun 2022, 14h16 - Publicado em 14 jun 2022, 14h12
Foto mostra modelo trans em aeroporto usando uma faixa verde e amarela escrita "Miss T Brasil 2020"
Miss Trans Brasil: modelo ganhou a passagem de ida e volta ao concurso como prêmio, mas precisou arcar com os custos dos trajes para o evento (Reprodução/Instagram)
Continua após publicidade

O estado do Rio será representado no concurso Miss Internacional Queen, considerado o Miss Universo para mulheres transsexuais e travestis. Moradora de Jardim Catarina, em São Gonçalo, a modelo de 29 anos Eloá Rodrigues vai concorrer pela coroa contra 23 candidatas de outros países em 25 de junho. No último domingo (12), Eloá pegou suas malas e partiu rumo à Tailândia, país do outro lado do globo que sediará o evento.

+ Elenco de Pantanal testa positivo para Covid e protagonistas são isolados

O embarque no Aeroporto Santos Dumont foi marcado pela emoção de realizar um grande sonho. “Depois de 2 anos de espera, aqui estou eu rumo ao maior concurso de beleza para mulheres trans e travestis do mundo”, escreveu a modelo em uma publicação no Instagram. O evento aconteceria em 2020, mas foi adiado para este ano devido à pandemia da Covid-19.

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por ELOÁ RODRIGUES (@eueloarodrigues)

Nas fotos publicadas em sua rede social, Eloá usa trajes com a cor verde, em homenagem ao país, e exibe com orgulho sua faixa de vencedora do Miss Beleza Trans Brasil 2020, concurso equivalente ao “Miss Brasil” para pessoas trans e travestis.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:

Em entrevista à AFP, a modelo brasileira, que também é atriz, estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal Fluminense (UFF), e já até trabalhou no almoxarifado de uma empresa de ônibus, revelou as dificuldades nesses últimos dois anos para conseguir patrocínios de marcas. “Muitas pessoas e marcas não acreditam de fato no projeto ou não querem atrelar sua imagem a uma pessoa como eu”, afirmou Eloá.

Apesar das dificuldades para receber apoio e ser reconhecida, ela revela que seu maior desejo vai além do prêmio de 450.000 em baht tailandês (aproximadamente R$ 66.000,00 na cotação atual): é ser lembrada por sua representação no evento. Eloá também ressalta o desejo, como uma mulher trans negra e da periferia, de ser uma referência para que outras pessoas realizem seus sonhos. “Que as pessoas olhem para mim e pensem: ‘nossa, ela conseguiu, então eu também posso!'”, declarou na entrevista.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.