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Globo está investigando denúncias de abuso nos bastidores de Vai Que Cola

Compliance da Globo entrou em contato com alguns dos envolvidos nas acusações: elenco, roteiristas e ex-integrantes da equipe serão ouvidos

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2023, 22h47 - Publicado em 5 set 2023, 14h51
Elenco do Vai Que Cola com roupas com referências árabes em um deserto
Vai Que Cola: brigas entre elenco e roteiristas nos bastidores do programa (Mariana Ricci/Divulgação)
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As denúncias de assédio e abusos nos bastidores do seriado Vai Que Cola, exibido no Multishow e na Globo, começaram a ser investigadas. A área de Compliance da Globo entrou em contato com alguns dos envolvidos na última sexta (25), informou o site F5. Elenco, roteiristas e ex-integrantes da equipe serão ouvidos.

O primeiro a ser procurado foi o ex-roteirista André Gabeh. Ele foi demitido no início de agosto, o que, de acordo com ele e com uma carta aberta divulgada pelos roteiristas que continuam na 11ª temporada do programa, foi motivado por implicância do elenco com o ex-BBB.

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De acordo com os primeiros relatos já realizados ao Compliance, existem problemas entre atores e roteiristas do humorístico desde 2017. Daniel Porto, ex-roteirista da atração, já havia afirmado no LinkedIn que o clima ruim nos bastidores do programação não são de hoje.

“Fiquei quatro anos por lá. O preço que paguei foi caro: um burnout digno de uma internação psiquiátrica, depressão e crise de ansiedade como presente pelo assédio moral que era feito diariamente pelos atores e equipe de criação aos roteiristas“, escreveu ele.

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Além de averiguar as alegações dos roteiristas, a Globo investiga uma denúncia de agressão física: um integrante do elenco teria proferido tapas em um assistente de produção, que já foi ouvido. O acusado ainda não deu seu relato.

No dia 22 de agosto, a equipe de roteiristas do seriado fez uma carta aberta apontando violência psicológica por parte do elenco contra os roteiristas e afirmando que a demissão de Gabeh foi fruto de “implicância ou perseguição”.

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“Todo relato de assédio na Globo é apurado criteriosamente assim que tomamos conhecimento. A Globo reafirma que não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e, neste sentido, mantém um canal aberto para denúncias de violação às regras do Código de Ética do Grupo Globo, que deve ser seguido por todos os seus colaboradores. Todo relato é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento e as medidas necessárias são adotadas”, diz a emissora sobre o caso.

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