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Glamour Garcia: “Nós vamos ocupar o Brasil inteiro inteiro, meu bem”

Atriz transexual que brilhou em sua primeira novela da Globo fala sobre resistência, representatividade, e a profunda amizade com colegas da TV

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 11 fev 2020, 14h49 - Publicado em 11 fev 2020, 12h42

Ela sabe que não é a primeira nem a última atriz transexual a participar do Carnaval carioca. Mas Glamour Garcia diz que está consciente da importância da sua representatividade no desfile da Grande Rio e na Feijoada Rio Othon, nos dias 22 e 29 deste mês. “Vou fazer deste espaço um lugar de inclusão das mulheres e dos homens trans e também dos travestis, para lembrar que estamos todos os dias na sociedade. E estamos para produzir, criar, trabalhar. Vamos ocupar, meu bem, a Sapucaí, o Anhembi, o Brasil inteiro.

Glamour: na luta, sem perder a ternura jamais (Reprodução/Instagram)

A seguir, o ponto de vista de Glamour sobre a importância da resistência das minoria trans no Brasil atual, e a gratidão aos amigos que a apoiaram desde o início da carreira.

“A resistência é viver. Existir, estar vivo, ocupar os espaços da sociedade. Ocupar a escola, ocupar a faculdade, ocupar os espaços profissionais que cada pessoa trans desenvolve. Nós não podemos, de forma alguma, permanecer coniventes com esse massacre, literalmente. É um massacre. A estimativa de vida das pessoas trans ainda é de 27 anos, as pessoas são assassinadas brutalmente. Nós precisamos ocupar nossos espaços intelectuais, sociais. Essa, com certeza, é a maior resistência de todas. Estudar, trabalhar, lutar”

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Colo. “Juliana Paes foi uma mãe para mim” (Instagram/Reprodução)

“Tive o apoio de muitas pessoas durante a minha trajetória artística. Sou muito grata ao Milhem Cortaz, que foi uma das pessoas que me apoiaram muito, demais, no começo da minha trajetória na TV; o Marcelo Drummond, Zé Celso Martinez Corrêa, Fiorella Mattheis, sou muito grata a ela; Pathy de Jesus, que me apoiou muito; o Rodrigo Pandolfo, são pessoas que eu amo. Na Globo, Betty Faria, Rosi Campos, Marco Nanini, Ary Fontoura, Suely Franco… Eles viram em mim o orgulho que eu tenho da minha profissão, o tanto que eu lutei para ser a atriz que eu sou, e me apoiaram a todo momento. A Juliana Paes foi praticamente uma mãe pra mim. É uma pessoa muto gentil e que nos momento de maior dificuldade me pegou no colo e me levou junto para que eu chegasse nesse lugar de brilho que eu estou hoje. Bruno Bevan, Carol Garcia, Caio Castro, e o Pedro Carvalho (seu par romântico em “A dona do pedaço”), que hoje em dia é o meu melhor amigo”, conta.

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