Retratos de céu: fotógrafo imprime em pipas registros feitos pela janela
Mais de cinquenta imagens estão expostas em uma mostra no Centro Cultural dos Correios, e outra parte pode ser vista na galeria Martha Pagy

Nascido e criado no Encantado, na Zona Norte, o fotógrafo Filipi Dahrlan já rodou bem a cidade: morou na Barra, no Recreio, no Méier e no Leblon. Durante a pandemia, foi para Nova Iguaçu e, em meio a questionamentos sobre a profissão, começou a fazer registros da janela de casa, de onde costumava avistar pipas voando para lá e para cá.
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Era o que faltava para criar o projeto Deve Ser Assim o Céu, que reflete sobre esse lugar cheio de tons e significados. “Quando me perco por aí, olho para cima e me reencontro”, afirma o artista, que usou as próprias pipas como suporte para impressão de parte das fotografias.
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Mais de cinquenta imagens estão expostas em uma mostra no Centro Cultural dos Correios, e outra parte pode ser vista na galeria Martha Pagy (@marthapagyescritoriodearte), que representa o artista e vende as obras de arte por 1 950 reais.