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Felipe Neto: mesmo proibida, montagem com ‘aula de sexo’ segue no ar

Vídeo fake foi compartilhado pelo deputado Bruno Engler (PSL-MG) no último dia 5, e Justiça determinou a remoção do conteúdo

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 20 fev 2020, 18h00 - Publicado em 20 fev 2020, 16h52

Compartilhado pelo deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG) em suas redes sociais no último dia 5, o vídeo com montagens de imagens do youtuber Felipe Neto falando sobre sexo continuava publicado até as 16h30 desta quinta-feira (20), apesar de a Justiça do Rio ter determinado, na última segunda, sua retirada, no prazo de 24 horas. Caso a determinação não fosse cumprida, o deputado teria que pagar uma multa no valor de R$ 5 mil por dia. O vídeo no perfil de Bruno já se aproxima da marca de 50 mil visualizações.

O deputado Bruno Engler (PSL-MG) e o presidente Jair Bolsonaro (Facebook/Reprodução)

O juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível do Rio, considerou o material “uma ofensa à honra” de Felipe Neto, acrescentando que daria a entender, “de forma maliciosa, que o autor (Felipe Neto) pratica ou incentiva pedofilia ou, no mínimo, divulga material impróprio para crianças e adolescentes, incorrendo em crimes”. Para a especialista em marketing digital e professora da FGV Elis Monteiro, a grande questão em casos como este é que o conhecimento de métodos de checagem  (e o desejo de fazê-lo) não acompanha a velocidade de transmissão das informações. “Neste caso específico, o vídeo é bem fake. Dá para ver que é uma colagem, a voz em alguns momentos não é do Felipe, é muito malfeito”. O perigo, diz Elis, é a sofisticação na fabricação das fake news. “Meu medo é que daqui pra frente a gente veja coisas como essa bem feitas. Isso pode destruir reputações, destruir pessoas em geral e destruir uma sociedade. Precisamos adquirir a necessidade de checar, temos essa responsabilidade”.

A intimação para a retirada do conteúdo foi enviada ao Facebook e ao Twitter no final da tarde de quarta-feira (19) – ou seja, o prazo de 24 horas ainda não havia expirado até a publicação desta reportagem. Felipe Neto acredita que a edição do material foi feita com a intenção de arruinar sua imagem, e disse à VEJA RIO que prefere se pronunciar de novo depois que o prazo terminar.  Também na quarta-feira (19), o deputado Bruno Engler afirmou não ter sido notificado ainda, e que iria recorrer quando isso acontecesse. Ele não retornou às ligações na manhã e na tarde de hoje (quinta-feira).

 

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