Após crítica a Fernanda Torres, Le Monde recebe enxurrada brasileira

Jornal francês detonou o filme de Walter Salles, dando a ele uma estrela de quatro, e a atuação da atriz, chamada de "monocórdica"

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 jan 2025, 18h34 - Publicado em 16 jan 2025, 15h44
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Ainda Estou Aqui: após crítico detonar filme e atuação de Fernanda Torres, brasileiros inundaram o perfil do jornal francês Le Monde com comentários (Sony Pictures/Divulgação)
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Depois de publicar uma crítica negativa sobre o filme Ainda Estou Aqui, dando apenas uma estrela e chamando a atuação de Fernanda Torres de “monocórdica”, o jornal francês Le Monde conheceu o poder (e a fúria) dos brasileiros na internet.

O perfil do periódico no Instagram foi invadido pelo público verde e amarelo, que inundou diversas postagens do jornal com reclamações e piadas. “Pão de queijo é melhor do que croissant”, brincou uma internauta. “Vocês têm inveja do cinema brasileiro”, afirmou outra. “Nós podemos ser pobres, terceiro-mundistas, mas somos milhões e amamos a internet! Mexeram com o país errado!”, bradou mais uma.

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Ainda Estou Aqui estreou nesta quarta (15) com o título Je Suis Toujours Là. Embora venha arrebatando a crítica mundo afora, a produção brasileira foi detonada pelo crítico Jacques Mandelbaum, que deu ao filme uma estrela, em uma escala que vai até quatro.

Para ele, um dos principais problemas da obra está na atuação de Fernanda Torres, que ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz. Ele considera que a personagem Eunice Paiva tem “excessiva carga melodramática”, o que, na opinião dele, faria o filme “tratar de maneira muito rasa o entendimento do mecanismo totalitário”.

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Segundo o crítico, a protagonista do longa de Walter Salles apresenta uma representação do sofrimento que beira o excesso de religiosidade, algo que ele acredita lembrar Sônia Braga em Aquarius (2016). Mandelbaum também chamou a atuação de Fernanda Torres de “um tanto monocórdica”, ou seja, com pouca variação, monótona.

Vale lembrar que a obra de Salles, representante do Brasil na busca por indicações ao Oscar, concorre com a produção francesa Emilia Pérez, escrita e dirigida por Jacques Audiard. No Festival de Cannes, na França, o longa levou os prêmios de melhor filme e melhor atriz.

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