Chef Henrique Fogaça protesta contra nazistas no palco do Rock in Rio
De cara pintada e máscara, ele subiu ao palco Rock District com a Oitão, banda de rock pesado da qual é fundador
![Fogaça, no meio: protesto no palco](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/09/WhatsApp-Image-2022-09-03-at-01.22.29.jpeg?quality=70&strip=info&w=1200&h=720&crop=1)
“Meu som é um ragu de javali com nhoque de mandioquinha”, comparava o chef e vocalista Henrique Fogaça, citando uma de suas receitas, enquanto tinha a cara pintada com uma larga faixa preta no camarim, pouco antes de subir no palco Rock District com a Oitão, banda de rock pesado da qual é fundador.
+Polícia apreende pulseiras VIP do Rock in Rio vendidas ilegalmente
![WhatsApp Image 2022-09-03 at 01.22.43 De máscara: mensagem estampada](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/09/WhatsApp-Image-2022-09-03-at-01.22.43.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Explicando melhor: “É uma carne forte que precisa ser bem ‘trampada’ para ficar legal, com 12 horas de cozimento. O prato é simples, mas ao mesmo tempo tem uma estrutura, como a nossa banda”.
Definindo seu estilo como sendo das escolas de punk, hard core e metal, o chef entrou no palco com a cara escondida atrás de máscara preta com os dizeres “fuck the nazis”, e o símbolo da anarquia, e fez discurso contra a “politicagem”.
+ Hoje é dia de preto, bebê, mas com muito estilo no Rock in Rio
As letras versaram sobre temas como a falência do ensino público, e a miséria nas ruas. Lançando o disco Sem Fronteiras, a banda vai gravar um clipe em tribo indígena, como o cantor e cozinheiro revelou, antes de bater cabeça no palco.
![WhatsApp Image 2022-09-03 at 01.23.08 No camarim: a pintura em evolução](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/09/WhatsApp-Image-2022-09-03-at-01.23.08.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui