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Carta ao leitor: o melhor do Rio é o carioca

A lista celebra um patrimônio intangível da cidade: pessoas que moram aqui e, no dia a dia, apontam caminhos de transformação para todos a sua volta

Por Fernanda Thedim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 dez 2021, 09h51 - Publicado em 17 dez 2021, 06h00
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Os cariocas do ano: 2021 e um timão (VEJA RIO/Divulgação)
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No Brasil que dá certo, a enorme atriz brasileira Fernanda Montenegro encontra Gilberto Gil, um dos nossos maiores compositores, para dois dedos de prosa e uma foto. Como se sabe, esses faróis da cultura nacional foram eleitos para a Academia Brasileira de Letras — ela conquistou a cadeira 17 e ele, a 20. A conversa entre os imortais foi boa, claro, e rendeu a imagem de capa desta edição, dedicada a mais catorze personagens que, donos de incomparáveis talento e perseverança, integram o time dos Cariocas do Ano de 2021.

A tradicional lista publicada por VEJA RIO em dezembro celebra um patrimônio intangível da cidade: pessoas que moram aqui e, no dia a dia, apontam, com seu exemplo, caminhos de transformação para todos a sua volta. “Aos 92 anos, estou começando uma vida nova”, diz a consagrada Fernanda sobre a chegada à ABL. A lição de humildade da grande dama do teatro é reforçada por outro homenageado: Seu Jorge, que trocou a sina da juventude negra e periférica pela carreira de músico de muitos hits, aliada a papéis no cinema como o do protagonista de Marighella, o longa brasileiro mais visto do ano. “Com todas as dificuldades, estar numa sala de cinema hoje, promovendo um produto cultural do nosso país, é uma grande vitória”, diz ele.

Padre Omar, reitor do Santuário do Cristo Redentor, também é um carioca exemplar. Sempre defendeu o monumento no topo do Corcovado e tudo o que a estátua simboliza, com unhas, dentes e fé. No aniversário de noventa anos do Cristo, comandou lives, mutirões em prol dos mais necessitados e inspiradas alternativas para festejar a data, mesmo em meio às restrições da pandemia. “O Cristo não é mais um monumento perdido na colina do Corcovado, mas um símbolo vivo e pulsante”, prega.

Também com lugar garantido neste dream team de talento e solidariedade, Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa), impulsionou iniciativas na área social que se tornaram fundamentais em tempos de Covid-19, levando apoio a mais de 13,5 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. “Não é o momento de fazer tese de mestrado sobre dar o peixe ou ensinar a pescar. Temos que jogar a boia e trazer as pessoas para dentro do navio”, avisa Celso. Por essas e outras, apresentamos os nossos Cariocas do Ano. Boa leitura.

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Fernanda Thedim

Editora-chefe

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