Até os cachorros de Ainda Estou Aqui ganham prêmio internacional de cinema
Suri e Ozzy, que interpretam o cãozinho da família Paiva, Pimpão, venceram o Fido, uma espécie de Oscar canino, na categoria melhor cão em filme de época
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Atualizado em 26 fev 2025, 17h49 - Publicado em 26 fev 2025, 17h48
Até os cachorros de Ainda Estou Aqui estão colhendo os louros da excelente receptividade internacional ao filme. Suri e Ozzy, que interpretam Pimpão na trama, foram contemplados com o Prêmio Fido, uma espécie de Oscar canino, em Londres, por sua participação no longa de Walter Salles.
Na história, o cão é o mascote do menino Marcelo (Guilherme Silveira). A morte por atropelamento do bichinho desencadeia uma reação de fúria de Eunice Paiva (Fernanda Torres) contra os militares que vigiam sua família, marcando um dos poucos momentos em que a matriarca perde o controle após o desaparecimento do marido, Rubens Paiva (Selton Mello).
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Suri e Ozzy, da raça Jack Russel Terrier, ganharam o troféu de melhor cão em filme de época — a maior parte da trama de Ainda Estou Aqui se passa na década de 60. Além da estatueta, os bichinhos receberam coleiras personalizadas com o nome da categoria que venceram.
O Fido foi criado em 2007 no Reino Unidos e desde então galardoa anualmente os destaques caninos do cinema. O nome do prêmio é uma sigla para “For Incredible Dogs On Screen” (“Para Cães Incríveis na Tela”, em tradução livre).
Ainda Estou Aqui é baseado no livro homônimo do escritor Marcelo Rubens Paiva, de 2015, que é centrado na luta de sua mãe, a advogada Eunice Paiva, em busca do paradeiro do marido, o engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva, sequestrado e torturado durante a ditadura militar.
O longa vem arrematando prêmios internacionais importantes, como o Globo de Ouro de melhor atriz, para Fernanda Torres; o Goya de melhor filme ibero-americano e o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes. A produção concorre ao Oscar em três categorias: melhor filme, melhor atriz e melhor filme estrangeiro.
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