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Brigas, demissões e assédio moral: as tretas do seriado de TV Vai Que Cola

Bastidores do programa teriam até caso de agressão física; na última terça (22), os roteiristas da atração divulgaram uma carta aberta reclamando do elenco

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2023, 14h45 - Publicado em 25 ago 2023, 15h15

Não é só na frente das câmeras que o seriado Vai Que Cola, do Multishow, tem muitas confusões. O humorístico, que é uma parceria com a Globo, está passando por uma série de problemas nos bastidores de sua 11ª temporada, que vão de demissão a agressão física.

Há um tempo, atores do programa vêm se queixando do roteiro da atração e pedindo alterações. Os roteiristas, por sua vez, reclamam dessa interferência. A consequência mais extrema da disputa culminou com a demissão de André Gabeh, no início deste mês.

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Nesta terça (22), a equipe de roteiristas do seriado fez uma carta aberta que confirma a crise, aponta violência psicológica por parte do elenco contra os roteiristas e afirma que a demissão de Gabeh, no início deste mês, foi fruto de “implicância ou perseguição”.

Segundo o texto, atualmente a atmosfera de trabalho é de apreensão e medo, pois os roteiros recebem diversas críticas infundadas e abstratas. “A falta de respeito com o programa e com os roteiristas pode ser exemplificada com o fato de que parte do elenco não lê o texto antecipadamente, e não lê o roteiro em sua integridade (apenas as falas de seus próprios personagens), o que naturalmente dificulta o entendimento geral da trama de cada episódio”, diz outra parte.

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Com a repercussão da carta, surgiram outras denúncias, como a de que uma das protatagonistas agrediu um assistente de direção do humorístico. Segundo o site F5, em uma discussão durante as gravações do seriado, a atriz teria dado dois tapas no rosto dele. Os roteiristas e o elenco estariam a par do caso, que teria sido levado à direção do Multishow e da Globo.

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Além disso, o Daniel Porto, ex-redator final da atração, fez um texto revelando que trabalhar no Vai Que Cola fez com que ele desenvolvesse síndrome de burnout e depressão. “Os nomes citados na carta são poucos. Todos do elenco, digo, todos do elenco tinham comportamento tóxico conosco, em maior ou menor grau”, afirma ele em texto publicado no LinkedIn nesta quinta (24).

Ele ressaltou que os quatro anos em que ficou no Vai Que Cola trouxeram a ele a oportunidade de escrever para a TV, mas o preço que pagou foi caro. “Um burnout digno de uma internação psiquiátrica, depressão e crise de ansiedade como presente pelo assédio moral que era feito diariamente pelos atores e equipe de criação aos roteiristas”, diz em outro momento.

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Na noite desta quarta (23), a Globo se pronunciou sobre o caso, por meio de uma nota enviada à imprensa. “Desde que tomaram conhecimento da situação, a produtora Fábrica, responsável pela produção, e as equipes da Globo responsáveis pelo conteúdo deram início a um processo de escuta com as lideranças criativas do programa, com o elenco e com os profissionais que relataram supostas situações de abuso”, afirma o texto.

A 10ª fase da atração, produzida em 2022, além de ser exibida no Multishow, está no ar desde abril na Globo também, após o Fantástico, aos domingos. Reprises também são mostradas nas madrugadas da Globo. Atualmente, o elenco do seriado reúne, entre outros, os humoristas Marcos Majella, Catarina Abdala, Luís Lobianco, Cacau Protásio e Samantha Schmütz.

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