Da bossa nova ao Flamengo na obra de Ruy Castro, novo imortal da ABL
Autor das biografias de Carmen Miranda, Nelson Rodrigues e Garrincha, o escritor tomou posse na vaga deixada pelo diplomata Sérgio Paulo Rouanet
Autor de festejadas biografias como as de Carmen Miranda, Nelson Rodrigues e Garrincha, o escritor Ruy Castro foi eleito para a cadeira número 13 da Academia Brasileira de Letras, nesta quinta (6), na vaga deixada pelo diplomata Sérgio Paulo Rouanet, morto em julho.
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Grande estudioso da bossa nova, Ruy escreveu mais de um livro abordando o movimento musical, assim como a Zona Sul do Rio nas décadas de 1950 e 60, cidade que ganha diversos recortes históricos em sua obra. Torcedor rubro-negro fervoroso, fez no livro O Vermelho e o Negro um dos melhores retratos da paixão despertada pelo Flamengo em todos os cantos do Brasil.
Formado em Filosofia, o autor começou a trabalhar como jornalista em 1967, no Correio da Manhã, passando por todos os principais veículos da grande imprensa. A partir da década de 1990, passou a se dedicar apenas à literatura e escrever biografias definitivas como Anjo Pornográfico, sobre a vida do dramaturgo Nelson Rodrigues, além de livros de ficção a exemplo de Os Perigos do Imperador, publicado em 2022 pela Companhia das Letras.
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A escolha de Ruy Castro faz parte de um movimento na academia de popularizar a instituição. Em 2022, o músico Gilberto Gil e a atriz Fernanda Montenegro tomaram posse em suas cadeiras.