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Após racismo, filhos de Gagliasso e Ewbank não querem voltar a Portugal

O ator deu a informação durante o julgamento de Adélia Barros, mulher que fez ofensas racistas a Titi e Bless em um restaurante no país

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 set 2024, 16h04 - Publicado em 26 set 2024, 15h59
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Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank: casal com os filhos Bless, Zyan e Titi (Carol Accioly/Divulgação)
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Depois de terem ouvido ofensas racistas de uma mulher em Portugal, os dois filhos mais velhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, Titi e Bless, têm medo de voltar ao país, para onde a família havia se mudado em 2021.

“Como é que você vai explicar para uma criança que um adulto está a xingá-la por causa da cor de pele dela, que não é desejada num lugar por causa da cor de pele?”, disse Bruno, segundo o jornal português Público, durante o julgamento de Adélia Barros, que começou nesta quinta (26) n0 Tribunal de Almada.

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Depois desse dia, os dois não saíram mais de casa e fazem terapia até hoje. “Têm muito medo de voltar. Acredito que com terapia vai conseguir melhorar”, contou Giovanna Ewbank. ⁠Apesar da possibilidade de prestar depoimento por videochamada, o casal quis estar pessoalmente no julgamento.

Chissomo, a Titi, hoje com 11 anos, e Blessings, o Bless, com 10, têm nacionalidade brasileira e portuguesa. O episódio aconteceu em Julho de 2022, num bar na praia da Costa da Caparica, em Almada. Depois desse dia, os dois filhos não saíram mais de casa.⁠

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O caso aconteceu no dia 30 de julho de 2022, quando Bruno e Giovanna estavam com os filhos o Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Almada. Adélia Barros, uma mulher branca, xingou as crianças e cerca de 15 pessoas de uma família angolana. Entre outras ofensas, ela disse: “Pretos imundos, voltem para África”. Na época, em vídeo com Giovanna reagindo aos xingamentos racistas viralizou nas redes.

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