No adeus a MC Marcinho, homenagens e as músicas inesquecíveis do cantor

Cerimônia de cremação aconteceu neste domingo (27) no Rio, com presença de amigos como Buchecha e Regina Casé, e emoção ao cantar sucessos do artista

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 ago 2023, 14h46
MC Marcinho é um homem negro e está vestido camiseta sem manga preta, colete preto e boné branco. Ele está fazendo o sinal de 2 com as duas mãos
MC Marcinho: morte do cantor, aos 45 anos, causou comoção (./Divulgação)
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Aconteceu neste domingo (27), no Cemitério da Penitência, no Caju, a cremação de MC Marcinho, morto aos 45 anos. O velório foi aberto ao público entre 10h e 13h, quando os presentes cantaram sucessos do ídolo, como Rap do Solitário e Garota Nota 100. Depois, a cerimônia foi reservada a parentes e amigos do cantor, que tinha cinco filhos.

Buchecha, Regina Casé, Babu Santana, Carol Sampaio, Dennis DJ, MC Serginho, Romulo Costa e Priscila Nocetti, Bob Rum e MC Cacau, ex-mulher de Marcinho, foram alguns dos que compareceram à cerimônia de despedida do funkeiro.

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O artista morreu no sábado (26), vítima de falência múltipla de órgãos, no Hospital Copa D’Or. Ele estava com insuficiência cardíaca e renal. Internado desde o dia 27 de junho, ele foi intubado no dia 10 de julho, após sofrer uma parada cardíaca. Desde então, estava no CTI.

Os médicos vinham tentando salvá-lo com diversos procedimentos, como a implantação de um coração artificial e o uso da Ecmo, uma espécie de pulmão artificial externo. Marcinho chegou a estar na fila para um transplante de coração, mas, na sexta (25), seu apresentou uma piora significativa e ele foi retirado dela. Ele usava marcapasso desde 2021.

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A atriz Regina Casé falou ao G1 sobre sua admiração pelo artista: “A gente perde um cara da importância do Marcinho tão novo. Isso mostra que ele podia ser muito maior. É um momento de refletir sobre isso. Sobre o preconceito contra o funk, contra a cultura produzida por pessoas como ele, pretas e da favela. E pensar na dimensão dele na vida de tantas pessoas. Vidas difíceis, enfrentando tanta dificuldade e o tanto de felicidade que ele proporcionou.”

Romulo Costa, fundador da Furacão 2000, foi outro falou da importância de Marcinho. “Uma pessoa que, através da música, plantou o amor e representou muito bem o nosso movimento. E as músicas ficarão para sempre. Ele fez história na música popular brasileira. Vai ser lembrado como Tim Maia e tantos outros”, disse.

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Márcio André Nepomuceno Garcia tinha nasceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele começou sua carreira em 1997, pela gravadora de DJ Marlboro, e era um dos principais expoentes do funk melody, vertente com batida mais lenta e letras românticas. Entre seus sucessos, estão Rap do Solitário, Glamurosa e Garota Nota 100, que ganhou destaque outra vez recentemente devido à novela Vai na Fé, da Globo.

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Nas redes sociais, diversos artistas se manifestaram após a notícia da morte de Marcinho. Veja algumas abaixo.

Gilberto Gil:

“Uma perda imensa para o mundo do funk e da música negra brasileira. MC Marcinho foi um pioneiro que influenciou gerações e enriqueceu a nossa cultura.”

Anitta:

“MC Marcinho marcou para sempre o funk e a nossa música. Com seu talento, simplicidade e carisma, foi um dos precursores do funk melody e da popularização do ritmo no Brasil. Descanse em paz.”

Tais Araujo:

“MC Marcinho marcou uma geração inteira e influenciou do funk ao rap. Abriu portas para vários outros na cena musical. Contribuiu demais para a cultura brasileira, deixando um legado de hits atemporais e lembranças que a juventude carioca dos anos 90 jamais vai esquecer.”

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Marcelo D2

“MC Marcinho marcou uma época, gente boa demais, ele é um pilar do funk carioca e da música Brasileira… que descanse em paz.”

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