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Resenha por Jefferson Lessa
Quatro artistas interferem na arquitetura histórica do Solar Grandjean de Montigny, no câmpus da PUC. Fabio Scaglione, Maria Fernanda Lucena, Piti Tomé e Victor Mattina criaram trabalhos exclusivos para a coletiva, sob a curadoria de Efrain Almeida e Marcelo Campos, novo diretor da Casa França-Brasil — outro projeto carioca do arquiteto francês Grandjean de Montigny (1776-1850). Scaglione mostra um baixo¬relevo feito com peças de porcelana que se fundem às paredes do prédio. Maria Fernanda Lucena apresenta módulos de placas de acrílico, pedaços de portas e janelas que servem de suporte para pinturas. Piti Tomé traz uma instalação em que usa fotos antigas e objetos para criar uma narrativa sobre a passagem do tempo. Já Victor Mattina exibe retratos de corpo inteiro, divididos em dois grupos: de um lado, figuras sagradas; do outro, entusiastas das roupas de couro e do sadomasoquismo.