Ordinarius
![capab.jpeg](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/capab.jpeg)
Resenha por Rafael Cavalieri
![Marcelo Saboya, Luiza Sales, Letícia Carvalho, Maíra Martins, André Miranda e Augusto Ordine: a voz como instrumento Marcelo Saboya, Luiza Sales, Letícia Carvalho, Maíra Martins, André Miranda e Augusto Ordine: a voz como instrumento](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/capab.jpeg?quality=70&strip=info&w=918&w=636)
Formado em 2008 pelo cantor, arranjador, compositor e regente Augusto Ordine, o grupo Ordinarius (uma brincadeira com o sobrenome do seu criador) tem seis integrantes que partilham o mesmo instrumento: a voz. É basicamente a capela, com arranjos vocais eventualmente enriquecidos por violão, cavaquinho e percussões variadas, que a turma defende um repertório eclético, de pop internacional a bossa nova, passando por rock, choro e samba. Atualmente integrado, além de Ordine, por Maíra Martins, Luiza Sales, André Miranda — estes no grupo desde a sua criação —, Letícia Carvalho e Marcelo Saboya, o grupo apresenta Rio de Choro, seu segundo disco.
Como o nome sugere, a empreitada tem como base um repertório calcado em compositores ligados ao chorinho. Estão lá Noel Rosa (Tipo Zero), Jacob do Bandolim (Santa Morena) e Pixinguinha (Rosa). Mas há também espaço para faixas como Vide Gal, de Carlinhos Brown, em arranjos originais. No palco, Ordine e Miranda tocam cavaquinho e violão em algumas canções, e o sexteto tem a companhia do percussionista Matheus Xavier.