O Camareiro
![kiko-mascarenhas-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5284-copy.jpeg](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/kiko-mascarenhas-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5284-copy.jpeg)
- Direção: Ulysses Cruz
- Duração: 130 minutos
- Recomendação: 12 anos
Resenha por Renata Magalhães
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/kiko-mascarenhas-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5284-copy.jpeg?quality=70&strip=info&w=918&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/kiko-mascarenhas-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5536-copy.jpeg?quality=70&strip=info&w=918&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/silvio-matos-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5316-copy.jpeg?quality=70&strip=info&w=918&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/tarcisio-meira-e-karen-coelho-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5112-copy.jpeg?quality=70&strip=info&w=918&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/tarcisio-meira-e-karen-coelho-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5408-copy.jpeg?quality=70&strip=info&w=918&w=636)
![](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/tarcisio-meira-em-o-camareiro-foto-priscila-prade-dsc_5432-copy.jpeg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
Um dos grandes nomes da televisão brasileira volta ao teatro após mais de duas décadas. A presença de Tarcísio Meira, por si só, já garante o interesse em torno de O Camareiro. A conhecida peça do britânico Ronald Harwood, adaptada para o cinema em 1983, ganhou montagem dirigida por Ulysses Cruz e retorna ao circuito carioca a partir de sexta (24), no Oi Casa Grande. Com o peso de seus 80 anos, o eterno galã interpreta um ator cansado, beirando a senilidade, que se recusa a entrar no palco para encenar mais uma vez a tragédia Rei Lear, de Shakespeare. Na crise, ele é apoiado pelo personagem do título — interpretado com brilho pelo camaleônico Kiko Mascarenhas, responsável por momentos de diversão da plateia. O cenário grandioso de Andre Cortez ajuda o drama a dar seu recado: trata-se de uma genuína declaração de amor ao teatro, e aos atores que se dedicam a essa arte