Hotel Transilvânia 3 — Férias Monstruosas
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Em time que está ganhando não se mexe. Seguindo o ditado, estreia Hotel Transilvânia 3 — Férias Monstruosas, uma das únicas opções nos cinemas para a criançada em recesso escolar. Embora inferior aos episódios anteriores, a terceira parte tem graça e encanto por, novamente, mandar um recado aos pequenos: por mais que sejamos diferentes, somos todos iguais. Para quem perdeu as duas animações, o “elenco” se faz com uma turma de monstros, como Drácula (ou Drac), Frank (Frankenstein), a Múmia, o Homem Invisível e outros personagens icônicos do terror. Dono de um hotel na Transilvânia, Drac aceitou o casamento de sua filha com um humano e eles tiveram um garotinho-vampiro (história contada no segundo filme). Desta vez, em roteiro menos familiar e mais aventuresco, a trupe embarca num cruzeiro no Triângulo das Bermudas. Drac, solitário há mais de 100 anos, volta a sentir a comichão do amor quando conhece a capitã do navio. Há piadas espertinhas e agilidade na narrativa, mas a originalidade perdeu espaço e a franquia ganhou uma fórmula sem rejuvenescimento. Direção: Genndy Tartakovsky (Hotel Transylvania 3: Summer Vacation, EUA, 2018, 97min). Livre.