Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil-200 anos

Resenha por Renata Magalhães




Há dois séculos, a bordo do navio Calpe, o pintor Jean Baptiste Debret (1768-1848) aportava no Rio de Janeiro. Em um grupo de artistas e mestres de outros ofícios oriundos da França, ele deu início a uma revolução no panorama cultural do país que levou à abertura da Escola de Belas Artes, entre outros feitos. Para celebrar esse marco histórico, o curador Jacques Leenhardt reúne parte do alentado acervo do colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968) na mostra Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil – 200 anos, no Museu Chácara do Céu, em Santa Teresa. A partir de quarta (20), a exposição exibe 75 obras, entre aquarelas e gravuras, produzidas pelo artista francês nos quinze anos que ele passou no Brasil. Personagens e cenários da época, perenizados por Debret, aparecem em criações divididas por temas, como Escravidão, Religião na Rua e Selvagens e Civilizados.