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Quando o Museu do Índio, localizado em Botafogo desde 1978, vai reabrir?

Fechado em 2016, para obras de adequação às normas de segurança, instituição lança série on-line sobre o andamento do trabalho, para prestar contas

Por Redação VEJA RIO
18 Maio 2022, 14h46

Fechado em 2016, para obras de adequação às normas de segurança, o Museu do Índio, em Botafogo, ainda não tem data para reinauguração. Mas, segundo o diretor da instituição, Giovani Souza Filho, a previsão é de que isso aconteça no segundo semestre do ano que vem. Até lá, como uma forma de atualização e prestação de contas à população, o museu lançou uma série on-line de episódios sobre o andamento da obra.

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“A ideia surgiu dos servidores do museu e foi inspirada na série de vídeos “Diário de obra”, do Museu do Ipiranga, em São Paulo, uma vez que temos percebido uma grande expectativa em relação à reabertura”, contou Giovani ao Globo. Segundo ele, também ainda não é possível reabrir os jardins, outra demanda do público, por uma questão de segurança. Mas o diretor adianta que haverá uma grande exposição na ocasião da ansiada reabertura. “O casarão, datado de 1880 e sede do museu desde 1978, está com partes caindo. É a primeira vez que ele recebe uma grande restauração, e estamos com obras acontecendo em vários espaços, por isso não é seguro. Além disso, o jardim será todo revitalizado“, explicou.

O primeiro vídeo está disponível no YouTube e conta que já foram realizadas obras como a troca dos telhados dos sete prédios anexos ao casarão central, os quais abrigam o acervo e as áreas técnicas e administrativas do museu. E que agora estão sendo concluídas a substituição total e a modernização da rede elétrica e as obras de prevenção de incêndios exigidas pelo Corpo de Bombeiros.

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De acordo com Daniel Lira, chefe do serviço do Patrimônio Cultural e Arquitetônico, com a modernização da rede elétrica, o museu agora utiliza o sistema de automação em seu acervo, que, por sua vez, é constantemente monitorado via celular. “O acervo conta com muita pena, palha, materiais em que qualquer faísca pode causar um grande incêndio. À noite, na minha casa, eu consigo saber se a reserva está mais quente do que o devido, por exemplo”, disse ele. Em 1973, antes de abrigar o museu, o casarão da Rua das Palmeiras, tombado pelo Iphan em 1967, sofreu um incêndio. Além da questão da segurança, a modernização também permite a reformulação, em andamento, do sistema dos acervos digitais.

Já o segundo vídeo da série, que está sendo preparado, falará sobre um trabalho paralelo, o de planejamento das obras necessárias para a construção de uma nova recepção e para a reforma e a restauração do casarão central, onde são realizadas as exposições e funciona a Biblioteca Marechal Rondon.

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